
Após ter investido cerca de US$ 495 milhões no aprimoramento da experiência de seus passageiros Premium, a British Airways pode dar um novo rumo à companhia nos próximos meses. Desde janeiro, os voos domésticos da aérea britânica já não contam mais com os lanches e bebidas a bordo incluídos no preço do bilhete, ou seja, os passageiros têm o livre arbítrio de escolher no cardápio o que de fato querem comer e beber. A estratégia poderá ser introduzida também nos voos internacionais de longa distância.
A informação foi confirmada pelo CEO da British Airways, Alex Cruz, em entrevista ao jornal britânico Sunday Times. Ao ser questionado sobre a possibilidade da companhia cobrar por refeição a bordo em voos internacionais, o executivo acredita que as chances são grandes: “Nós devemos fazer isso, sim”. A afirmação do CEO já levantou certas preocupações dos clientes com relação ao serviço de bordo da companhia britânica, que acreditam que a decisão faz parte de uma estratégia de baixo custo da aérea para se manter competitiva no mercado.
No entanto, Cruz afirmou que mesmo após um “começo difícil”, os clientes agora já consideram positiva a oportunidade de cada um escolher o que de fato deseja comer durante o voo. “Nossa estratégia está indo bem. Nossos clientes afirmam que finalmente têm boas escolhas: ‘sem mais carne ou frango'”, disse. Ele ainda negou que a qualidade dos serviços e atendimento da companhia irão sofrer com as medidas de corte de gastos. “Eu não estaria comprometido em deixar esta companhia no chão”, completou.