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A ação marcará a primeira grande aplicação de regras da União Europeia que exigem que as empresas adotem medidas antifraude
A British Airways foi multada em mais de £183,4 milhões (US$ 230 milhões), pelo Escritório de Comissão de Informações (ICO) do Reino Unido, depois que hackers invadiram o sistema da companhia e roubaram dados pessoais de meio milhão de clientes, fato que veio à público em setembro do ano passado. A ação marcará a primeira grande aplicação de regras da União Europeia que exigem que as empresas adotem medidas antifraude.
A penalidade proposta está relacionada ao roubo de dados que afetou cerca de 500 mil clientes entre junho e setembro do ano passado, segundo o Escritório de Comissão de Informações do Reino Unido, que protege a privacidade dos dados, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (8).
De acordo com o Escritório, os detalhes dos clientes foram vazados e a segurança dos mesmos foi comprometida pela falta de proteção do site. Após investigação exaustiva, foi concluído que o incidente envolvia detalhes do cliente, incluindo as informações de login, cartão de pagamento, nome, endereço e reserva de viagem que foram coletadas após serem redirecionadas para um site fraudulento.
QUEDA NAS AÇÕES
Segundo a IAG SA (International Airlines Group), que administra as operações de British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus e Level, a multa equivale a 1,5% da receita de 2017 da companhia aérea. “Pretendemos tomar todas as medidas apropriadas para defender vigorosamente a posição da aérea, inclusive fazendo quaisquer apelos necessários”, disse o CEO da IAG, Willie Walsh, no comunicado.
As ações da IAG caíram 1,45% na segunda-feira (7), depois que foi anunciado que a companhia aérea britânica havia sido multada em US$230 milhões no caso do roubo de dados de 2018. As ações do IAG caíram 6,60 p.p (1,45%), para 449 (498 centavos) na Bolsa de Valores de Londres.
