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Aviação / Política

CCR e Anac assinam contrato de concessão de aeroportos de Foz, Curitiba e mais sete

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Assinatura do contrato foi realizada em Brasília (Divulgação/Anac)

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério da Infraestrutura (MInfra) e CCR formalizaram a assinatura do contrato de concessão para exploração dos nove aeroportos que compõem o Bloco Sul da 6ª Rodada de Concessões de Aeroportos. São eles: Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).

Promovido em abril deste ano, o leilão assegurou R$ 2,85 bilhões em investimentos para esse bloco. O lance vencedor da CCR representou uma contribuição inicial de R$ 2,12 bilhões e ágio de 1.534,36% sobre o lance mínimo inicial de R$ 130,2 milhões. Os terminais aéreos transportaram cerca de 12,4 milhões de passageiros em 2019. A previsão é que, em 30 anos, a soma de passageiros nestes aeroportos alcance cerca de 27 milhões.

Implantação de nova pista de pouso e decolagem no aeroporto de Curitiba, com no mínimo 3 mil metros, é um dos investimentos iniciais previstos

Os nove aeroportos serão administrados pelo CCR pelos próximos 30 anos. “Quando pensamos no país, que tem uma das maiores aviações do mundo, e quando olhamos as projeções e vemos o tanto que ainda podemos crescer, o tamanho do nosso potencial, isso é o combustível para que nos debrucemos, fiquemos imersos em projetos como o de hoje”, destacou o diretor-presidente da Anac, Juliano Noman.

Investimentos

De acordo com os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs), os investimentos estimados para os nove aeroportos do Bloco Sul devem somar R$ 2,85 bilhões.

Desde já, a concessionária deverá prever o início imediato de ações que permitam melhorar padrões operacionais, abrangendo atividades de melhorias em banheiros e fraldários, revitalização das sinalizações de informação, disponibilização de wi-fi gratuito de alta velocidade, revisão e melhoria do sistema de iluminação, climatização e equipamentos (esteiras, escadas rolantes e elevadores) e melhorias de acessibilidade.

Também são previstos outros investimentos iniciais como:

  • Realizar adequações de infraestrutura necessárias para que o aeroporto esteja habilitado a operar, no mínimo, com uma pista de aproximação de não precisão, sem restrição, noturno e diurno, aeronaves código 3C, em até 36 meses;
  • Adequar a capacidade de processamento do pátio de aeronaves;
  • Adequar a capacidade de processamento de passageiros e bagagens no aeroporto, incluindo terminal de passageiros, estacionamento de veículos, vias terrestres associadas e outras infraestruturas de apoio;
  • Em Curitiba: implantação de nova pista de pouso e decolagem, com no mínimo 3 mil metros, adequada aos requisitos regulamentares de projeto para: código de referência de aeródromo 4E; pista de aproximação de precisão, Categoria II, tanto para operações diurnas como noturnas; e aproximações paralelas independentes.

 

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