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CEO da Latam comenta crescimento de conflitos em aviões e pede regulação urgente

Jerome Cardier da Latam 4 CEO da Latam comenta crescimento de conflitos em aviões e pede regulação urgente
CEO da Latam alerta para aumento de passageiros indisciplinados e pede ação urgente (Ana Azevedo/M&E)

O aumento de episódios de indisciplina entre passageiros de avião voltou a chamar atenção no Brasil e no mundo. Dados recentes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) indicam que conflitos em aeroportos e dentro das aeronaves cresceram quase 90% em 2025. A situação foi destaque em reportagem exibida no Fantástico, da TV Globo, no domingo passado.

Para o CEO da Latam Airlines Brasil, Jerome Cadier, o cenário exige atenção imediata. “A tripulação da Latam está preparada e treinada para garantir cordialidade e segurança a todos os passageiros. Mas infelizmente, muitos profissionais ainda são desrespeitados e até agredidos por passageiros. E o mais preocupante é que o mesmo passageiro que causa problemas hoje pode voar novamente amanhã, como se nada tivesse acontecido”, afirma.

Cadier destaca que em diversos países existem listas que impedem temporariamente o embarque de pessoas que apresentaram comportamento agressivo ou desrespeitoso. “No Brasil, ainda não temos uma regulação efetiva nesse sentido. Há anos discutimos a criação de mecanismos que limitem o embarque desses passageiros, mas infelizmente não avançamos. Esta mudança é urgente, não apenas para proteger os trabalhadores do setor, mas também para garantir a segurança de todos que voam”, reforça.

O fenômeno de passageiros indisciplinados não é exclusivo do Brasil. Relatos de conflitos e brigas a bordo se multiplicam em todo o mundo, refletindo uma tendência preocupante na aviação comercial. Especialistas alertam que episódios de agressão, recusa em seguir instruções e comportamento inadequado podem colocar em risco não apenas tripulantes, mas todos os passageiros.

A Latam Airlines reforça que continua investindo em treinamentos para lidar com situações de conflito, protocolos de segurança aprimorados e campanhas de conscientização para passageiros. “Nosso compromisso é manter voos seguros e tranquilos. Mas a responsabilidade não é apenas da companhia aérea, é de todos que utilizam o serviço”, conclui Cadier.

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