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Aviação / Destinos / Turismo em Dados

CNC prevê crescimento de 8,3% no Turismo em 2023; demanda aérea se apróxima de 2019

O setor de serviços recuou cerca de 0,3% no mês de setembro, segunda retração mensal consecutiva, comparado ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 1,2%. É o que apresentam os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As expectativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de alta de 8,3% no turismo para 2023.Screenshot 2023 11 14 at 16.29.24 CNC prevê crescimento de 8,3% no Turismo em 2023; demanda aérea se apróxima de 2019De acordo com a análise da CNC, o setor de turismo apresentou aumento de 1,5% nas receitas em setembro, após uma queda de 0,4%. Atividades características do setor exibem uma variação positiva de 7,9% nos nove primeiros meses de 2023, situando-se 6,1% acima dos níveis pré-pandemia. O volume de receitas dessas atividades se encontra 6,1% acima do observado no início da crise sanitária.

Para o economista da CNC, responsável pela análise, Fabio Bentes, os frequentes reajustes das passagens aéreas podem contribuir para a desaceleração do setor ao longo dos próximos meses. “Em outubro, um aumento de 23,7% nos preços médios tornou-se a principal pressão inflacionária, sinalizando desafios. Em setembro, o preço médio desse serviço já havia oscilado +13,5%”, explica o economista.

Demanda pelo transporte aéreo

De forma heterogênea no plano regional, a demanda por transporte aéreo se aproxima dos níveis de 2019. Considerando-se os voos domésticos realizados nos 20 maiores aeroportos do Brasil, responsáveis por 87% do fluxo de passageiros do País, em setembro deste ano, o tráfego de usuários se encontrava 3% acima do observado em relação ao fluxo médio mensal de 2019.

Screenshot 2023 11 14 at 16.36.20 CNC prevê crescimento de 8,3% no Turismo em 2023; demanda aérea se apróxima de 2019

Destacam-se positivamente, nesse contexto, os aeroportos Santos Dumont no Rio de Janeiro (51%), de Campinas (29%) e de Goiânia (22%) (Reprodução)

Destacam-se positivamente, nesse contexto, os aeroportos Santos Dumont no Rio de Janeiro (51%), de Campinas (29%) e de Goiânia (22%). Por outro lado, no aeroporto do Galeão, atualmente apenas o 10º aeródromo do País, o fluxo de passageiros corresponde a menos da metade do fluxo médio de passageiros de 2019.

Para Fabio Bentes, “apesar do aumento de turistas estrangeiros em 79% nos primeiros nove meses deste ano, totalizando 4,4 milhões, o contingente ainda está 9% abaixo dos números de 2019. A recuperação, embora, encorajadora, enfrenta desafios, especialmente diante da escalada dos preços das passagens aéreas”.

A frequência dos reajustes das passagens aéreas, no entanto, poderá desacelerar a retomada no turismo ao longo dos próximos meses. Em outubro, especificamente, a alta de 23,7% no preço médio das passagens aéreas fez desse componente a maior fonte de pressão sobre o nível geral de preços. Em setembro, o preço médio desse serviço já havia oscilado +13,5%.

De forma heterogênea no plano regional, a demanda por transporte aéreo se aproxima dos níveis de 2019. Considerando-se os voos domésticos nos 20 maiores aeroportos do Brasil, responsáveis por 87% do fluxo de passageiros do País, em setembro deste ano, o tráfego de usuários se encontrava 3% acima do contingente observado em relação ao fluxo médio mensal de 2019.

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