Logo após Abu Dhabi receber o sinal verde do governo norte-americano, companhias aéreas de países que ainda estão na lista negra de Donald Trump agora correm contra o tempo. A Turkish Airlines, por exemplo, espera que as medidas impostas pelos EUA, que banem a entrada de notebooks e outros eletrônicos de grande porte, sejam descontinuadas nesta quarta-feira (05). A Saudi Arabian Airlines acredita que o banimento terá fim dentro de duas semanas (19 de julho).
A concorrente Emirates, por sua vez, trabalha duro para atender os requisitos impostos pelo Departamento de Segurança dos EUA, já que as restrições impostas no hub de Dubai tiveram mais impacto nos ganhos da companhia do que o período após o 11 de setembro. “Esperamos receber uma validação de que todas as medidas foram implementadas com sucesso e que as restrições à eletrônicos estão descartadas”, disse a Emirates.
Para que estas medidas caiam, é preciso que as companhias aéreas e aeroportos afetados aprimorem a segurança e sigam o que foi implementado por Donald Trump, divulgado aqui no M&E na última semana. As medidas mais rigorosas, divulgadas na última semana, devem impactar cerca de 2.100 voos por dia, operados por 180 aéreas.
Ao todo, 325.000 passageiros diários serão submetidos a uma maior e mais detalhada revista de segurança ao entrar no país. As medidas não expandem a proibição de embarcar com eletrônicos portáteis a partir de 10 países e podem até ser responsáveis pela remoção deste banimento se os aeroportos estiverem cumprindo as novas normas de segurança.