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Aviação / Turismo em Dados

Concessionárias de aeroportos exigem R$ 15 bilhões do governo federal

aeroporto brasilia bento viana

As empresas de serviços em solo demitiram 16 mil trabalhadores em todo o Brasil

As concessionárias dos aeroportos privados vão solicitar descontos nas outorgas a serem pagas nos próximos anos para compensar as perdas com a pandemia, que reduziu o volume de passageiros. Segundo as concessionárias, os benefícios podem chegar a algo em torno de R$ 15 bilhões, mas, segundo a Secretaria Nacional de Aviação Civil, este número não deve passar de R$ 3 bilhões em desfavor da União.

“Entendemos que a medida é justa e está assegurada em contrato, mas, ao mesmo tempo, pensamos que, ao reduzir os montantes a serem pagos, as concessionárias também devem rever o valor dos contratos de locação de áreas operacionais, por exemplo, honrados por companhias aéreas e empresas de handling para a prestação de serviços essenciais nos aeroportos”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo.

O executivo afirma ainda que se as concessionárias beneficiadas não tomarem a iniciativa de conceder descontos proporcionais aos seus clientes, a Abesata planeja requisitar a instauração de câmara de solução de conflito por meio da Anac ou outro órgão federal com tal propósito.

As empresas de serviços em solo demitiram 16 mil trabalhadores em todo o Brasil, de um contingente de pouco mais de 40 mil pessoas, e muitas empresas estão em extrema dificuldade financeira. Com o número de voos reduzido, em especial os internacionais que são fundamentais para o setor, as empresas amargam prejuízos recordes já que são um setor intensivo de mão de obra e com enorme dificuldade para obter linhas de crédito.

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