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A empresa também adotou medidas de redução de custos, pois as perspectivas para a demanda de viagens permanecem fracas no curto e no médio prazo
A Emirates Airline tomou a drástica decisão de suspender temporariamente todos os voos de sua malha aérea global a partir da próxima quarta-feira (25). A medida tem a ver com a baixíssima demanda e com as restrições impostas por diversos países por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). As únicas operações que permanecem ativas são as de carga. A Emirates ainda foi obrigada a implementar uma redução salarial para a maioria dos funcionários por três meses, mas sem demissões.
“O mundo literalmente entrou em quarentena devido ao surto de Covid-19. Esta é uma situação de crise sem precedentes em termos de amplitude e escala: geograficamente, bem como do ponto de vista da saúde, social e econômico. Até janeiro de 2020, o Grupo Emirates ia bem em relação às metas atuais. Mas o Covid-19 levou tudo isso a uma parada repentina e dolorosa nas últimas seis semanas”, disse Ahmed bin Saeed Al Maktoum, CEO do Grupo Emirates.
A empresa adotou uma série de medidas de redução de custos, pois as perspectivas para a demanda de viagens permanecem fracas nos mercados no curto e no médio prazo. Isso inclui: adiamento ou cancelamento de despesas discricionárias (cujo montante o governo tem algum grau de decisão); congelamento de todo o trabalho não essencial de recrutamento e consultoria; trabalhar com fornecedores em busca de economia e eficiência de custos; incentivar os funcionários a tirarem férias remuneradas; e redução temporária do salário básico para a maioria dos funcionários do Grupo.
A redução de salário varia de 25% a 50% por três meses. A Emirates deixa claro, no entanto, que os funcionários continuarão a receber seus outros subsídios durante esse período. Já os funcionários de nível júnior estarão isentos da redução salarial. O presidente da Emirates, Tim Clark, por sua vez, terá um corte de salário básico de 100% também por três meses.
