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Aviação

Efeito MAX: paralisação compromete resultados da Boeing no 2T19; receita cai 35%

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Boeing afirmou que segue trabalhando no processo de certificação da atualização do software para que o B737 MAX possa voltar ao serviço em segurança

A Boeing divulgou nesta quarta-feira (24) seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2019. Como já era esperado, os números registrados pela fabricante norte-americana foram totalmente comprometidos pela paralisação do B737 MAX em todo o mundo, que só deve voltar a voar em outubro. A receita no 2T19, por exemplo, foi de US$ 15,8 bilhões, queda de 35% com relação ao mesmo período do ano passado (US$ 24,2 bi).

Efeito MAX: número de aeronaves entregues pela Boeing despenca no 2° trimestre

O prejuízo operacional foi de US$ 3,3 bilhões, enquanto as perdas por ação foram de US$ 5,21. O total da carteira de pedidos firmes chegou a US$ 474 bilhões, incluindo mais de 5,5 mil aeronaves comerciais. Com relação aos problemas do B737 MAX, a Boeing afirmou, durante a divulgação de resultados, que segue trabalhando com a FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos) no processo de certificação da atualização do software para que a aeronave possa voltar ao serviço em segurança.

“Este é um momento decisivo para a Boeing. Continuamos focados em nossos valores duradouros de segurança, qualidade e integridade em tudo o que fazemos, enquanto trabalhamos para devolver com segurança o 737 MAX ao serviço”, disse Dennis Muilenburg, CEO da Boeing. “Durante esses tempos desafiadores, a equipe continua cumprindo compromissos e abrindo novas oportunidades”, completou.

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