A Embraer adiará a entrada em serviço do E175-E2 para 2023 por conta da crise causada pela pandemia da Covid-19 e devido às atuais condições do mercado da aviação comercial. O E175-E2 ainda não registrou pedidos firmes de companhias aéreas, enquanto os irmãos E190-E2 e o E195-E2 registraram 173 pedidos firmes combinados.
A Embraer informa que espera que o E175-E2 esteja disponível “com tempo mais do que suficiente para entrar em serviço no mercado de aviação comercial para atender à demanda do mercado por jatos”.
O fabricante entregou apenas quatro jatos comerciais no segundo trimestre – dois E175 e dois E190-E2 – em comparação com 26 aeronaves no segundo trimestre de 2019. A empresa possui atualmente 314 pedidos firmes pendentes em seu backlog, embora tenha adiado algumas entregas futuras, e ainda não registrou um único cancelamento como resultado da pandemia.
O fabricante foi totalmente impactado pela pandemia, embora continue com sua liquidez sólida e caixa de R$ 10,9 bilhões, sendo que grande parte da dívida vence a partir de 2022. “Estamos cautelosamente otimistas para o futuro, pois vimos a recuperação da atividade de vôos domésticos em vários mercados ao redor do mundo”, disse Antonio Garcia, CFO da Embraer.