A Etihad Airways deve iniciar nos próximos dias uma série de demissões que afetará principalmente sua tripulação de cabine. A decisão se deve a indefinição sobre o retorno das operações com o A380. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11), pela Reuters, que teve acesso a um e-mail interno enviado pela direção da companhia a funcionários.
No e-mail interno, a tripulação foi informada que os afetados seriam notificados dentro de 24 horas, sem dizer quantos perderiam seus empregos. O alerta foi enviado dois dias depois que um aviso semelhante foi enviado aos pilotos do porta-aviões estatal de Abu Dhabi.
A companhia já havia cortado empregos e salários em virtude da redução das operações, ocasionada pela pandemia de Covid-19. Para a equipe foi informada no e-mail que a Etihad acredita que se tornará uma companhia aérea muito menor, já que a demanda por viagens aéreas não está se recuperando rápido o suficiente, deixando a transportadora com uma força de trabalho maior do que o necessário.
Uma fonte da empresa disse que até mil cortes de empregos da tripulação de cabine são esperados, incluindo funcionários de cabine sênior e gerentes de cabine. A companhia aérea empregava cerca de 4,8 mil tripulantes de cabine em fevereiro.
A fonte disse que o presidente-executivo, Tony Douglas, disse à equipe que seus A380 continuariam estacionados “indefinidamente”. Eles estão no chão desde março devido à pandemia que afetou a demanda por viagens aéreas.