
Durante a cúpula dos Brics, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (RIOgaleão) se transformou em um verdadeiro palco da aviação de alto padrão, recebendo mais de 20 aeronaves governamentais de diferentes países. A movimentação foi resultado da chegada de 36 delegações internacionais que aterrissaram na capital fluminense ao lado da Base Aérea do Galeão para participar do encontro diplomático.
O destaque ficou por conta da diversidade e sofisticação das aeronaves. Um dos maiores aviões em operação no mundo, o Boeing 747-8 do governo chinês, impressionou pela imponência e foi uma das estrelas da operação. Outro gigante, o IL-96 russo, conhecido por sua robustez e autonomia, trouxe o ministro das Relações Exteriores da Rússia e chamou atenção por sua raridade no cenário atual da aviação.
Também marcaram presença aeronaves de última geração como o Airbus A350-900 do governo da Malásia, utilizado pelo primeiro-ministro do país, e o Boeing 787 Dreamliner, modelo de alta eficiência que transportou representantes de Etiópia, Angola, Vietnã e Emirados Árabes Unidos.
Do Oriente Médio, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi chegou ao Brasil a bordo de um moderno Boeing 787-9 Dreamliner, acompanhado por uma frota de apoio composta por um Boeing 737 e um Boeing 767 adaptado – reforçando o peso diplomático da visita e o nível de sofisticação das operações.
Modelos como o Falcon 900EX, utilizados por Cuba e Bolívia, também integraram a lista de raridades que passaram pelos hangares do aeroporto carioca nos últimos dias.
“Com duas pistas, sendo uma delas a maior pista comercial do Brasil, com quatro quilômetros de extensão, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, assim como no G20, demonstra sua vocação para receber eventos de relevância global, atuando como ponto de conexão diplomática e vitrine da aviação internacional”, afirmou Dimas Salvia, Diretor de Operações do RIOgaleão.