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Gol amortiza R$ 350 milhões e fecha 2T20 com mais de R$ 3 bilhões em caixa

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A Gol encerrou o mês de junho com uma frota total de 130 B737s e com 27 aeronaves operando em sua malha

A Gol anunciou seus resultados consolidados referentes ao segundo trimestre de 2020 e detalhou as iniciativas contínuas em resposta à pandemia da Covid-19 nesta sexta-feira (31). No período, a companhia informa que manteve uma forte posição de liquidez, com apoio de muitos dos seus stakeholders, e encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões em caixa e recebíveis. A Gol também amortizou R$ 304 milhões em principal e R$ 47 milhões em juros de dívidas e arrendamentos no trimestre.

Com relação aos seus resultados operacionais, a demanda diminuiu 92% comparativamente ao 2T19, mas cresceu 103% de abril a junho. Já a oferta cresceu 104% dentro do trimestre, embora tenha havido uma redução de 91% em relação ao 2T19. A Gol transportou 600 mil clientes no trimestre, uma queda de 92% versus o 2T19.

Já com relação ao balanço financeiro do trimestre, a receita líquida foi R$ 358 milhões, uma queda de 89% em relação ao 2T19. A receita mensal, por sua vez, iniciou com R$ 104,3 milhões em abril e terminou com R$ 164,1 milhões em junho, representando um crescimento de 57% dentro do 2T20. Por fim, as outras receitas (cargas e fidelidade) totalizaram R$ 115 milhões, redução de 37% em comparação ao 2T19. O EBITDA ajustado e o EBIT ajustado foram de R$ 99 milhões e R$20 milhões, respectivamente.

“A resiliência financeira da Gol neste mercado confirma a assertividade do trabalho realizado para fortalecer nosso balanço nos últimos quatro anos, e não apenas nos últimos quatro meses. A contínua dedicação dos Colaboradores da Companhia e o apoio dos nossos diversos stakeholders serão fundamentais para atravessarmos esse período sem precedentes e posicionar a GOL para crescimento futuro”, disse Paulo Kakinoff, presidente da Gol.

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De acordo com a companhia, o segundo trimestre de 2020 reflete os impactos diretos da pandemia no volume de operações. A Gol encerrou o mês de junho com uma frota total de 130 B737s e com 27 aeronaves operando em sua malha. Em relação a junho de 2019, as operações de voo representaram 13% em média e cresceram para 17% no final do mês, ou 120 voos diários, com a reabertura planejada de sete bases (Juazeiro do Norte, Foz do Iguaçu, Navegantes, Petrolina, Porto Seguro, Ilhéus e Chapecó) e maior frequência na Ponte Aérea RJ-SP.

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

“Os resultados do segundo trimestre refletem o grave impacto que a Covid-19 está causando na economia brasileira, na indústria do transporte aéreo e na nossa Companhia. Para contrabalançar o forte declínio na receita, tomamos diversas medidas para diminuir custos e preservar a liquidez. Reduzimos nosso consumo de caixa médio diário para R$ 3 milhões no 2T20, assim como adotamos todas as medidas necessárias para oferecer uma experiência de voo segura e confortável. A demanda dos clientes está retornando e, como consequência, estamos gradualmente aumentando nossa capacidade”, finalizou Kakinoff.

A Gol informa que, desde o início da crise, tem focado a gestão de seus negócios nas seguintes prioridades: proteger a saúde e a segurança de seus colaboradores e clientes; preservar sua liquidez financeira para superar a crise; e promover a retomada da capacidade de forma equilibrada ao patamar da demanda e manter-se bem posicionada para aumentar sua participação no mercado doméstico.

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