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Gol chega ao recorde de R$ 3,2 bilhões de receita líquida no 1T19

Novas aeronaves começarão a chegar no segundo semestre de 2018 (Foto: Divulgação)
A Gol cresceu no mercado internacional, mesmo em meio aos desafios enfrentados

A Gol chegou a R$ 3,2 bilhões de receita líquida no primeiro trimestre de 2019, a maior da história da companhia no período, com crescimento de 8,3% em comparação ao 1T18. Em nota, a Gol informou que o incremento é reflexo da “combinação de maior demanda com otimização na precificação, aumento da receita no mercado doméstico, e também no internacional proveniente principalmente dos destinos de Miami, Orlando e Quito”.

A Gol cresceu no mercado internacional, mesmo em meio aos desafios enfrentados com as desvalorizações do Real e do Peso Argentino frente ao dólar americano. No geral, a taxa de ocupação da companhia chegou a 81,5% durante o primeiro trimestre, 1,1 p.p. superior em relação ao mesmo período de 2018. Considerando os mais de 63 mil voos realizados nesse período, a Gol atingiu o índice de 87,1% de pontualidade, segundo dados da Infraero.

A demanda trimestral teve aumento de 6,4%. O Yield – valor médio pago por passageiro por quilômetro voado – subiu 1,9% na comparação trimestral. A oferta aumentou 5% versus o 1T18 (impulsionado pelo aumento do número de assentos ofertados em 3,2% e um incremento na etapa média). O EBITDA recorrente, por sua vez – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 952 milhões no 1T19, crescimento de 15,5%.

B737 MAX

Em 11 de março, alinhada ao seu Valor Número 1 – Segurança – a Gol foi a primeira aérea do mundo a suspender temporariamente as operações comerciais dos seus sete aviões B737 MAX 8 antes da solicitação do órgão regulador do país. Desde o início dos voos com as aeronaves, em junho de 2018, foram realizados 2.933 voos, totalizando mais de 12.700 horas operadas.

“O MAX-8 é um dos pilares da estratégia de expansão internacional da GOL, oferecendo importante vantagem competitiva com a menor estrutura de custo e a melhor eficiência operacional do mercado aéreo brasileiro. Reiteramos a  confiança na segurança das nossas operações e na Boeing, parceira exclusiva desde o início da companhia em 2001 e nas aeronaves 737 MAX-8. Manteremos nossos pedidos firmes junto à Boeing”, afirmou Paulo Kakinoff, Diretor Presidente.

Neste primeiro trimestre, a companhia empenhou todos os seus esforços e reacomodou todos os clientes impactados pela paralização dos MAX, que possuíam voos programados a partir de seus hubs de Brasília e Fortaleza para os Estados Unidos, com aeronaves B737NG.