II Fórum Conectividade reúne autoridades e especialistas em São Paulo; fotos

Roy Taylor, do M&E, Gilson Machado Neto, da Embratur, Gisele Lima, da Promo, e Ronei Glanzmann, da SAC (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – O Teatro Renaissance recebe nesta segunda-feira (2) o II Fórum Conectividade – Hub de Negócios, que volta a debater as estratégias sobre a conectividade aérea como prioridade para o fomento do Turismo. Por meio de painéis, palestras e entrevistas com especialistas, o Fórum abordará o novo cenário da aviação no Brasil, como a concessão dos aeroportos, a chegada de low-costs e o desenvolvimento de companhias regionais.

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Uma realização do MERCADO & EVENTOS e PROMO MARKETING INTELIGENTE, o II Fórum Conectividade começou nesta manhã com o painel “Cenário Brasil: Investimentos e Infraestrutura para crescimento da conectividade“, composto por Guilherme Paulus, fundador da CVC e da GJP, John Rodgerson, CEO da Azul, Ronei Glanzmann, secretário Nacional da Aviação Civil, e Vinicius Lummertz, secretário de Turismo de São Paulo.

Roy Taylor, presidente do M&E (Eric Ribeiro/M&E)

Antes, no entanto, a abertura oficial do presidente do MERCADO & EVENTOS, Roy Taylor. “A aviação comercial passou por muita coisa neste ano. O cenário atual é bem diferente daquele que tínhamos em 2018, quando fizemos a primeira edição do Fórum. Embora muitos dos problemas sejam os mesmos, o setor avançou, amadureceu e segue firme fomentando a atividade turística no País. O objetivo é que possamos sair daqui hoje com novos rumos e novas ideias e também com a conscientização da importância desta indústria para o desenvolvimento do Brasil”.

Gisele Lima, da Promo, e Roy Taylor, do M&E (Eric Ribeiro/M&E)

Já Gisele agradeceu os palestrantes por compartilhar experiências em prol do desenvolvimento do setor. “Estamos aqui para proporcionar um debate de conteúdo, com palestrantes e convidados que acreditam na conectividade aérea como impulsionador de nosso fluxo turístico. Precisamos de uma maior competitividade e de mais gente viajando, porque um país com nossa continentalidade precisa quebrar barreiras que não permitem termos uma malha aérea competitiva e ampla, porque faz bem viajar para economia e qualidade de vida da população”, disse.

Gilson Machado Neto, presidente da Embratur (Eric Ribeiro/M&E)

Gilson Machado Neto, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), lembrou dos ganhos alcançados pelo setor em 2019. “O Brasil vai deixar de ser o país do potencial. Vamos lutar para mudar ‘a melhor história de sucesso que nunca aconteceu’, como disse o próprio CEO da Royal Caribbean, Michael Bayley. A isenção de vistos é o grande ganho de 2019, uma realidade, e no máximo em dois meses teremos a China pronta para vir ao Brasil sem necessidade de visto”, disse Gilson. “E a malha aérea é uma das coisas mais importantes para o sucesso do turismo. Precisamos fomentar a aviação regional, combater o custo excessivo de combustível e desburocratizar o setor. Porque eu sempre escutei que o Brasil é o país do futuro, que hoje está em nossas mãos”, completou.

“Entregaremos agora no dia 11 de dezembro o novo aeroporto de Salvador, após mais de R$ 700 milhões de investimento. Já Foz do Iguaçu ganhará quatro pontes de embarque também neste mês” – Ronei Glanzmann, secretário nacional de Aviação Civil.

Ronei Glanzmann, secretário nacional da Aviação Civil (Eric Ribeiro/M&E)

Ronei Glanzmann, secretário nacional da Aviação Civil, lembrou do primeiro ano de atuação do governo. “Não foi um ano fácil, perdemos um player muito importante no mercado doméstico, mas tivemos uma série de avanços que já são realidade. Entregaremos agora no dia 11 de dezembro o novo aeroporto de Salvador, após mais de R$ 700 milhões de investimento. Já Foz do Iguaçu ganhará quatro pontes de embarque também neste mês. Por outro lado, já autorizamos também a contratação da ampliação da pista para viabilizar voos intercontinentais”, disse Ronei.

Vinicius Lummertz, secretário de Turismo de SP (Eric Ribeiro/M&E)

Por fim, o secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, lembrou que caso o Brasil não mude e certos gargalos não sejam rompidos, os resultados serão os mesmos. “Se não criarmos oportunidade, nunca seremos especialistas. É o caso da isenção de equipamentos para parque temáticos, a isenção de vistos e a abertura do capital estrangeiro das companhias aéreas”, afirmou Lummertz. “Não é por acaso que temos o maior potencial do mundo, justamente esta lacuna entre fazer e o que ainda podemos fazer. Precisamos agora de passos sólidos e disruptivos para aumentar a produtividade”, completou o secretário de Turismo.

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Fotos: Eric Ribeiro