
A Justiça dos Estados Unidos acatou o pedido emergencial da Azul em não suspender o fornecimento de combustível da Raízen, uma das maiores fornecedoras de combustível de aviação do Brasil. A empresa notificou a companhia aérea em 18 de junho sobre um possível corte no fornecimento, após ser comunicada pela Vórtx, agente fiduciário da 12ª emissão de debêntures da companhia aérea, de que a empresa havia deixado de pagar amortizações e remunerações previstas desde o dia 12 de junho. Ainda mencionou um prazo de três dias úteis para implementar o chamado mecanismo de “Stop Supply”, que permite a suspensão contratual do fornecimento em caso de inadimplência.
Segundo documentos apresentados à corte no domingo (22), a Azul classificou a ação da Vórtx como “ilegal”, argumentando que uma interrupção, além de colocar em risco sua capacidade de reorganização dentro do processo de Chapter 11, poderia provocar uma reação em cadeia de cancelamentos de voos, aeronaves paradas e danos irreparáveis.
A Justiça norte-americana decidiu que a Raízen não pode impedir a suspensão da entrega de combustível à Azul sem que apresente um pedido formal ao tribunal.