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Aviação

Latam completa dois anos de liderança no doméstico e retomará 100% da oferta internacional

Jerome Cadier CEO Latam Latam completa dois anos de liderança no doméstico e retomará 100% da oferta internacional

Jerome Cadier, CEO da Latam

SÃO PAULO – Embora não acredite que preços das passagens aéreas irá cair em 2024, o CEO da Latam, Jerome Cadier, está pronto para retomar 100% da oferta internacional de assentos que tinha antes da pandemia. Nos voos internacionais, a Latam é a empresa que mais traz turistas ao Brasil, conectando 90 aeroportos do exterior com o País em voos próprios e, pelo visto, vai continuar crescendo (pelo menos quando se trata de capacidade).

“O ano de 2023 consolidou a recuperação que vínhamos tendo desde 2021. Como vocês acompanharam de perto, a Latam se reinventou durante a pandemia, se reestruturou, saiu mais forte e mostramos isso neste ano. Crescemos 18% em relação ao ano passado. Já é o segundo ano seguido de liderança consolidada. Superamos em mais de 100% o que voávamos antes da pandemia no mercado doméstico e, no mercado internacional, em cinco meses chegaremos aos patamares pré-pandemia”, disse Jerome.

“Crescemos 18% em relação ao ano passado. Já é o segundo ano seguido de liderança consolidada. Superamos em mais de 100% o que voávamos antes da pandemia no mercado doméstico e, no mercado internacional, em cinco meses chegaremos aos patamares pré-pandemia”

Ele participou do Momento Latam Trade, um evento que reuniu e premiou os principais parceiros da companhia em São Paulo. “Hoje a Latam é uma empresa sólida, tem mais caixa e consegue crescer com sustentabilidade financeira. Para 2024, esperamos um aumento de 5 a 7% de capacidade, o que depende de uma série de fatores, como aeronaves e preço. Obviamente o preço incomoda muita gente, e o governo está procurando alternativas. Vamos colaborar para que o governo consiga avançar com suas pautas e trazer assim mais passageiros e preços. Achei que estivéssemos aqui hoje num cenário previsível, e não estamos, com mais guerras. No entanto, domesticamente, teremos um ano bom e tranquilo”, destacou Cadier.

“Hoje a Latam é uma empresa sólida, tem mais caixa e consegue crescer com sustentabilidade financeira. Para 2024, esperamos um crescimento de 5 a 7% de capacidade, o que vai depender de uma série de fatores, como aeronaves e preço. Obviamente o preço incomoda muita gente, e o governo está procurando alternativas”

PERFIL DO CLIENTE MUDOU? Segundo Jerome Cadier, o consumidor brasileiro se acostumou com muita coisa que não existe no resto do mundo. “Vai mudar muito daqui para frente. O brasileiro está brigando contra franquia de bagagens, contra a escolha do assentos… Há um certo protecionismo do clientes no Brasil. É um cliente que cobra muito, que está mal acostumado, que entra em uma aeronave com bom padrão e acha que é péssimo. São super bem atendidos e continuam judicializando mais”, disse o CEO.

“O brasileiro é um cliente que cobra muito, que está mal acostumado, que entra em uma aeronave com bom padrão e acha que é péssimo. São super bem atendidos e continuam judicializando mais”

SUSTENTABILIDADE – O impacto da aviação na emissão de gases de efeito estufa representa hoje 3% do total. Além do impacto climático, há também a quantidade de materiais, os dejetos tóxicos, ou seja, são várias dimensões que a aviação tem que trabalhar. É por isso que a solução, segundo Cadier não é só uma. “E não é elétrica. Estamos repensando o combustível, que pode ser substituído pelo SAF, mas não existe nem escala e nem preço. É duas a três vezes mais caro que o combustível fóssil, o que iria impactar a quantidade de passageiros por conta do preço. É algo a longo prazo. A Latam se comprometeu em compensar 50% das emissões até 2030 e ser 100% neutra até 2050. Até lá, teremos que compensar emissões para ter SAF suficiente”, finalizou.

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