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“O mercado brasileiro é prioritário na expansão da BoA”, afirma diretor-geral da companhia

1001049745 “O mercado brasileiro é prioritário na expansão da BoA”, afirma diretor-geral da companhia
Mário Borda detalha expansão da BoA, nova rota Rio–Bolívia e prioridades operacionais para 2026 (Divulgação/BoA)

À frente da Bolívia de Aviación (BoA) desde o início de 2025, o diretor-geral Mário Borda tem como missão modernizar e internacionalizar a companhia aérea boliviana. Nesse período, a empresa intensificou os investimentos em frota, serviços digitais e ampliação de rotas estratégicas, com foco em conectar a Bolívia a mercados-chave da América do Sul e de outros continentes.

Entre as novidades, está o lançamento da rota Rio de Janeiro–Bolívia, que inaugura a presença da BoA no aeroporto internacional RIOgaleão. Em entrevista exclusiva ao M&E, Borda detalhou os desafios de sua gestão, as expectativas para a nova operação no Brasil e os próximos passos da companhia.

M&E – Você assumiu a direção geral da BoA no início deste ano. Quais têm sido seus principais desafios e prioridades desde que chegou à companhia?
Mário Borda – Desde o início da minha gestão, nosso principal desafio tem sido consolidar a BoA como uma companhia aérea competitiva e moderna, capaz de atender às crescentes demandas do mercado regional e internacional. Entre as prioridades, destacam-se a expansão da malha aérea, a modernização da frota, o fortalecimento dos serviços digitais e a melhoria contínua da experiência do passageiro. Trabalhamos também em iniciativas de eficiência operacional que garantam sustentabilidade financeira e ambiental para a empresa.

M&E – A BoA lançou a nova rota ligando o RIOgaleão à Bolívia. O que motivou a escolha do Rio de Janeiro como destino e o que essa rota representa para a empresa e para os passageiros? Qual a expectativa para os primeiros meses de operação e a rota será sazonal ou fixa?
Mário Borda – A escolha do Rio de Janeiro foi motivada pela sua relevância como um dos principais centros turísticos e econômicos da América do Sul, além de sua conectividade com diversas regiões do Brasil e do mundo. Essa rota representa uma oportunidade estratégica de aproximação entre dois mercados complementares: de um lado, o potencial turístico e cultural do Rio; de outro, as oportunidades de negócios e de integração regional que a Bolívia oferece. Nossa expectativa é de uma resposta positiva já nos primeiros meses de operação, tanto por parte do público corporativo quanto do turístico. A rota foi projetada para ser regular e permanente, consolidando-se como parte da nossa malha internacional.

M&E – De que maneira essa conexão pode contribuir para fortalecer os laços turísticos e econômicos entre Brasil e Bolívia?
Mário Borda – Estamos convencidos de que a nova rota será um elo fundamental para ampliar o fluxo de visitantes e investidores entre os dois países. No campo turístico, permitirá que mais brasileiros descubram os destinos bolivianos, como o Salar de Uyuni, o Lago Titicaca e Santa Cruz de la Sierra, ao mesmo tempo em que mais bolivianos terão acesso facilitado às atrações do Rio de Janeiro. Do ponto de vista econômico, a rota fortalece as possibilidades de comércio, cooperação empresarial e integração regional, contribuindo diretamente para o desenvolvimento bilateral.

M&E – A BoA vem ampliando sua presença internacional. Quais são os planos da companhia para os próximos anos e que papel o mercado brasileiro deve desempenhar nessa estratégia?
Mário Borda – Nos próximos anos, nossa estratégia está focada em ampliar a conectividade da Bolívia com mercados-chave da região e do mundo. Queremos consolidar nossa presença na América do Sul e fortalecer pontes com a América do Norte e a Europa. O mercado brasileiro desempenha um papel central nessa estratégia, não apenas pelo volume e relevância de sua economia, mas também pelo potencial turístico e pela proximidade cultural e geográfica com a Bolívia. O Brasil é, sem dúvida, um parceiro prioritário na expansão internacional da BoA.

M&E – Em termos de frota, serviços e diferenciais, o que os passageiros podem esperar ao voar com a BoA nessa nova rota partindo do Rio?
Mário Borda – Os passageiros podem esperar uma experiência de viagem pautada pela hospitalidade boliviana, combinada com altos padrões de segurança e eficiência operacional. Nossa frota em expansão nos permite oferecer conforto e confiabilidade, enquanto investimos constantemente em serviços digitais e facilidades que tornam a jornada mais ágil e prática. Além disso, a BoA se diferencia por sua conectividade dentro da Bolívia, possibilitando ao passageiro do Rio acessar com facilidade destinos turísticos e de negócios em todo o país.

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