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Aviação / Feiras e Eventos

Oferta aérea chega a 44% em maio, mas, para Abear, aceleração depende de vacinação em massa

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, durante a sua apresentação na BNT Mercosul

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, durante a sua apresentação na BNT Mercosul

Vacina não é exatamente um sinônimo de retomada. No entanto, no momento que o mundo, em especial o Brasil, vive atualmente, uma coisa depende da outra, na opinião do presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Ele ressaltou os números previstos para junho, que deve ser o primeiro mês de 2021 com oferta maior do que no mesmo mês do ano passado, mas que isso só se sustenta com a vacinação em massa.

“A nossa malha em abril fechou em 35% e em 44% em maio. A boa notícia é que junho será o primeiro mês que teremos crescimento em relação ao ano anterior. É um crescimento leve, mas se continuarmos neste ritmo e se campanha de vacinação se tornar massiva, teremos uma retomada”, afirmou o dirigente durante painel na manhã desta quarta-feira (26) na BNT Mercosul.

Durante sua apresentação, Sanovicz revelou ainda que a ocupação média das aeronaves nas rotas operadas atualmente tem ficado entre 60 e 75% e lembrou de todos os protocolos adotados pelas companhias aéreas, como a obrigatoriedade de máscaras, suspensão do serviço de bordo, embarque e desembarque por fila, além dos filtros Hepa. “Está provado que o avião é o meio mais seguro que existe. O ar dentro da aeronave é 100% trocado a cada três minutos e os protocolos seguem mantidos integralmente”, destacou.

Sanovicz reiterou ainda as ações tomadas pelas companhias aéreas nacionais durante a pandemia. Em um primeiro momento, as empresas estabeleceram uma rota essencial para atender o país. “Reafirmamos nosso compromisso. Transportamos profissionais de saúde, respiradores e oxigênio para Manaus e quando a vacinação começou, levamos as vacinas gratuitamente. Até a semana passada, transportamos 53 milhões de doses”, contou.

Ao enumerar as ações para diminuir o impacto dos danos da pandemia no setor, o dirigente falou dos reajustes contratuais e das relações trabalhistas e do leasing das aeronaves. Em um segundo momento, as MPs permitiram a remarcação gratuita até 12 meses sem multa para os clientes. No entanto, um objetivo não foi atingindo, o crédito.

“Das 20 maiores companhias aéreas do mundo, 17 tiveram algum tipo de ação governamental com crédito ou financiamento. É o exemplo de países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Holanda e outros. Aqui, no Brasil, não tivemos acesso a crédito e cada companhia teve que buscar as suas próprias soluções”, destacou.

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