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Aviação / Turismo em Dados

Preço da passagem aérea no Brasil cresce 22% em relação ao pré-pandemia

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Nos seis primeiros meses do ano, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado (yield tarifa aérea) cresceu 10,7% frente ao apurado três anos atrás (Divulgação/Infraero)

A tarifa aérea doméstica foi comercializada em média por R$ 611,88 no primeiro semestre de 2022, valor 21,7% superior comparado ao mesmo período de 2019. Em junho, o valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 20,6% em relação ao mesmo mês três aos atrás. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As localidades com os menores valores médio praticados no semestre foram Espírito Santo (R$ 525,42), Paraná (547,14), Santa Catarina (R$ 548,32), Distrito Federal (R$ 556,10) e Minas Gerais (R$ 558,36). Na outra ponta, os três estados com maior tarifa apurada no período estão na Região Norte: Roraima (R$ 1,089,41), Acre (R$ 964,06) e Rondônia (R$ 887,36).

A Anac aponta ainda que 28,4% dos bilhetes comercializados nos seis primeiros meses do ano custaram menos de R$ 300, enquanto 53,2% ficaram abaixo de R$ 500. As tarifas vendidas com valor superior a R$ 1.000 representaram cerca de 15% do total. Os destinos para os quais foram vendidos mais bilhetes estão São Paulo (23,9%), Rio de Janeiro (9,4%), Minas Gerais (6,1%), Paraná (6,1%) e Distrito Federal (6,0%).

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Dados divulgados pela Anac (Reprodução)

Também segundo a agência, nos seis primeiros meses do ano, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado (yield tarifa aérea) cresceu 10,7% frente ao apurado três anos atrás, passando de R$ 0,431 para R$ 0,477. Minas Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor médio por quilômetro voado no acumulado deste ano, de R$ 0,666. Por outro lado, o Ceará representou o menor valor médio nesse indicador, R$ 0,333, seguido por Natal, R$ 0,344, e Paraíba, R$ 0,363.

QAV – De janeiro a junho, o Querosene de Aviação (QAV), um dos principais componentes que têm afetado diretamente o preço das tarifas, acumulou alta de 52%. Nos seis primeiros meses deste ano frente ao mesmo período de 2019, na média, o QAV registrou alta de 100%. Esse item tem representado aproximadamente 35% dos custos das empresas aéreas em 2022

Mercado internacional

As tarifas médias de ida e volta na classe econômica praticadas em rotas estrangeiras apresentaram, no acumulado dos seis primeiros meses do ano ante o mesmo período de 2019, aumento para todos os continentes. Em junho, o valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 43% em relação ao mesmo mês três anos atrás.

Segundo a Anac, o menor percentual de alta apurado foi nos bilhetes comercializados para a América Central: com crescimento de 4,9%, a tarifa média passou de US$ 692 em 2019 para US$ 726 este ano. Com aumento de 9,7%, o valor médio praticado em voos para a Ásia foi de US$ 1.022 há três anos para US$ 1.121 em 2022.

África e América do Norte tiveram o mesmo percentual de variação na comparação entre os períodos apurados, 36,3% e 36,8%, respectivamente. O preço médio praticado para o continente africano oscilou de US$ 495 em 2019 para US$ 675 este ano. Para a América do Norte, o bilhete variou de US$ 697 para US$ 954 no intervalo de três anos. Já Europa e América do Sul apresentaram os maiores aumentos no período, de 40% e 41%, respectivamente.

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