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Aviação / Política

Projeto de Lei quer regulamentar programas de milhagem das companhias aéreas

BH Airport Confins aeroporto Projeto de Lei quer regulamentar programas de milhagem das companhias aéreas

Os programas de milhagem são aqueles em que os clientes acumulam pontos junto a empresas mediante viagens ou compras (Divulgação/BH Airport)

O Projeto de Lei 2767/23, de autoria do deputado federal Amom Mandel, pretende regulamentar os programas de milhagem das companhias aéreas no Brasil. Os programas de milhagem são aqueles em que os clientes acumulam pontos junto a empresas mediante viagens ou compras. Essa pontuação, em geral, é usada para troca por passagens (nacionais ou internacionais) ou assentos mais confortáveis, como acontece com Smiles, TudoAzul e Latam Pass.

O Plenário aprovou, em dezembro, urgência para a proposta. Como isso, o texto poderá ser votado nas próximas sessões sem precisar passar antes pelas comissões. Originalmente, o projeto havia sido despachado para exame em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto de lei determina regras básicas para os programas de milhagem, como:

  • Prazo mínimo de validade dos pontos deverá ser de três anos;
  • Consumidor deverá ser avisado com antecedência mínima de seis meses do fim do prazo de validade das milhas;
  • Companhia aérea será obrigada a comunicar ao cliente, mensalmente, por meio eletrônico, o total de pontos acumulados;
  • O total de pontos necessários para resgate de passagens deverá ser fixado nos locais de venda e no endereço eletrônico;
  • A pontuação necessária para resgate de passagens para um mesmo trecho não poderá ultrapassar o dobro daquela nos meses de menor movimento;
  • Taxas cobradas para emissão de passagens resgatadas não poderão exceder aquelas praticadas na emissão dos bilhetes regulares;
  • As alterações unilaterais no contrato de adesão só poderão ocorrer depois de um ano.

Além disso, a proposta proíbe a venda de pontos a terceiros, assim como venda a cobrança de taxas para a transferência de pontos de instituições financeiras e de cartões de crédito para programas de milhagens das companhias aéreas. “Sabemos que a regulamentação dos programas de milhagens aéreas é um tema controverso, mas cabe ao Congresso Nacional levar adiante essa discussão”, afirmou Amom Mandel.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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