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Royal Air Maroc reativa rota e atrai mais turistas brasileiros ao Marrocos

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Impulsionada pela reativação da rota São Paulo–Casablanca-São Paulo, companhia aérea marroquina aposta no Brasil como mercado estratégico para expansão (Divulgação/Royal Air Maroc)

A volta da rota direta entre São Paulo e Casablanca, operada pela Royal Air Maroc desde dezembro de 2024, já começa a mostrar impacto. Entre janeiro e abril deste ano, o Marrocos recebeu 16.909 turistas brasileiros — um salto de 48% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados do Escritório Nacional Marroquino de Turismo (ONMT).

O avanço tem relação direta com a retomada da operação da companhia aérea marroquina no Brasil, que passou a operar três vezes por semana com aeronaves Boeing Dreamliner 787-900, na rota São Paulo–Casablanca–São Paulo. A taxa de ocupação, segundo a empresa, já ultrapassa 80%.

“Somos a companhia aérea nacional de Marrocos e temos papel fundamental no desenvolvimento do turismo no país. O retorno da operação São Paulo-Casablanca-São Paulo marca uma nova etapa para a Royal Air Maroc na região e acompanha o crescimento natural do interesse do público brasileiro pelo destino”, afirma Othman Baba, diretor regional da RAM na América do Sul. “Além disso, o Brasil é um mercado prioritário dentro de nossa estratégia de expansão para conectar o sul global ao mundo e fortalecer o diálogo cultural, histórico, econômico e tecnológico. Um dos nossos focos é migrar o status de companhia nacional para transnacional.”

Rumo à expansão global

A Royal Air Maroc vem apostando alto. Até 2037, o plano da empresa prevê triplicar a frota — de 60 para 200 aeronaves — e ampliar sua malha aérea global. A companhia também tem investido em tecnologia e sustentabilidade: realizou, neste ano, seu primeiro voo com combustível de aviação sustentável e é uma das patrocinadoras da Copa Africana de Nações 2025 e da Copa do Mundo de 2030.

Com conexões em mais de 90 destinos e quatro continentes, a RAM oferece opções que fazem de Casablanca tanto um destino quanto um hub estratégico. Passageiros que seguem viagem para países como França, Espanha, Grécia, Egito, Dubai ou China podem estender a estadia no Marrocos por até 7 dias na econômica ou 14 na executiva — sem custo adicional.

Entre os atrativos estão franquia generosa de bagagem, tarifas competitivas e um terminal exclusivo no Aeroporto Mohammed V. Conexões mais longas também garantem benefícios como hospedagem e acesso a lounges.

Marrocos em movimento

Nos quatro primeiros meses do ano, o país recebeu 5,7 milhões de visitantes internacionais — alta de 23% frente ao mesmo período de 2024, segundo o Ministério do Turismo, Artesanato e Economia Social e Solidária. O crescimento vem ancorado em uma política de promoção liderada pelo rei Mohammed VI, que aposta na valorização cultural e na sustentabilidade como motores do turismo.

Ainda que os brasileiros representem apenas 1% do fluxo turístico no Marrocos, o país sul-americano está no radar da diplomacia turística marroquina. A Royal Air Maroc mantém parcerias com operadoras e agências no Brasil, além de ações em conjunto com a Embratur e campanhas de visibilidade para apresentar o Marrocos como um destino viável e diverso.

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