
O mais improvável na indústria europeia de aviação comercial irá acontecer. As duas maiores low-costs do continente, Norwegian e Ryanair, anunciaram planos de iniciar uma parceria conhecida como “joint feeder flights“, que nada mais é do que uma estratégia alimentadora de aeronaves por destinos que são operados por apenas uma das duas companhias. Com isso, haverá uma “ajuda” mútua entre as empresas a fim de oferecer tarifas comuns e facilidades de conexão entre as rotas atualmente operadas através de seus hubs.
“Estamos prontos para cooperar com a Norwegian”, disse o CEO da Ryanair, Michael O’Leary. “Estamos finalizando implementações técnicas já que as companhias operam sistemas diferentes de reservas. E hoje acreditamos que é melhor trabalhar ao lado, do que concorer com eles”, disse o executivo. Ele ainda lembrou que não existirá o compartilhamento de receitas, nem qualquer acordo de pro-rata nestes voos em conjunto.

Já o CEO da Norwegian, Bjorn Kjos, afirmou que a “Ryanair tem 2.000 rotas pela Europa, enquanto temos 500. Eles estão voando para diversos destinos que não abrangemos”, disse. Ele ainda acredita que a frota de longa distância da Norwegian é muito jovem. “Operamos atualmente 12 B787s, mas nos próximos três anos teremos mais de 40 aeronaves”, o que ajudará ambas as companhias também nas rtas internacionais.