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Aviação

SAC: as vantagens da abertura de capital e previsão de 203 mi de passageiros em 2018

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Dario Lopes

O Secretário Nacional de Aviação Civil, Dario Lopes, em entrevista ao Instituto Brasileiro de Aviação, abordou uma série de assuntos sobre o setor que começa a dar sinais de recuperação, uma situação bem diferente do que foi passado nos últimos anos. Dario ainda falou da melhoria, do aprimoramento e o incentivo à aviação civil no Brasil. Logo de cara, projeta um movimento superior a 203 milhões de passageiros em 2018 nos aeroportos nacionais.

“A expectativa é que a aviação civil retome um ritmo de crescimento acentuado, diferente dos dois últimos anos. Por isso, as projeções de demanda da SAC, indicam que a movimentação nos aeroportos brasileiros em 2018 fique em torno de 203,7 milhões de passageiros, e a partir de 2019 atinja taxas de crescimento mais expressivas acima de 3% ao ano”, disse o secretário. Na medida em que as expectativas econômicas estão sendo mais otimistas, o ritmo de crescimento da aviação tende a evoluir. Essa retomada gradual de crescimento exige um tempo”.

Dario abordou as possíveis vantagens que serão criadas com a abertura de capital estrangeiro para investimento em aéreas no Brasil. “Com a abertura para o capital estrangeiro, o objetivo é aumentar a competitividade entre as empresas e, consequentemente, reduzir os preços ofertados dos serviços aéreos, além de oferecer mais rotas e mais destinos de forma a possibilitar o acesso a este modal para uma maior parcela da população. Entendemos que essa medida é necessária no sentido de gerar mais empregos para o setor, além de melhorar a qualidade da prestação de serviço”, disse.

Questionado sobre as 14 concessões previstas para este ano e qual seria a destinação do valor arrecadado, Dario afirmou que o “valor pago pelas outorgas de concessão, por força de lei, é recolhido ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) que tem como objetivo o desenvolvimento e fomento do próprio setor de aviação civil. Na prática, parte dos recursos é empregada nas reformas de aeroportos regionais, pagando os estudos e projetos, execução das obras e compra e instalação de sistemas e equipamentos”.

Ainda de acordo com o secretário, após estudo feito pela Secretaria de Aviação Civil, 177 aeroportos regionais foram selecionados para receber algum tipo de melhoria por parte da União. “Dessa forma, fizemos uma priorização em função do impacto que a obra vai ter em termos de área de influência e do interesse em operação. Ou seja, nós estamos fazendo obra onde a iniciativa privada quer prestar serviço. Garantimos já que o dinheiro público vai ser transformado em mais acessibilidade e mobilidade através da iniciativa privada”, frisou.

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