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Trabalhadores da Boeing rejeitam acordo trabalhista, greve entra na quinta semana

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Sindicato exige aumento salarial de 40%, enquanto Boeing enfrenta perdas mensais de US$ 1 bilhão (Reprodução/Stephen Brashear/AP)

Os trabalhadores da Boeing votaram pela rejeição de um novo acordo trabalhista que oferecia um aumento salarial de 35%, decidindo continuar com a greve, agora em sua quinta semana. O sindicato, que representa 33 mil trabalhadores em Washington, Oregon e Califórnia, anunciou a decisão, com 64% dos membros votando contra a proposta.

Os líderes sindicais Jon Holden e Brandon Bryant afirmaram que os trabalhadores sentem a necessidade de “recuperar o tempo perdido” após uma década de salários estagnados. “Após 10 anos de sacrifícios, ainda temos muito a recuperar e esperamos fazê-lo retomando as negociações prontamente” afirmou Holden.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM) está buscando um aumento salarial de 40% para compensar o que chama de anos de reajustes mínimos, apesar das recentes perdas trimestrais de US$ 6 bilhões da Boeing — o maior prejuízo desde 2020. A greve, que marca a primeira paralisação dos maquinistas desde 2008, está custando à Boeing até US$ 1 bilhão por mês, de acordo com a S&P Global Ratings.

O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, enfatizou a urgência de chegar a um acordo, reconhecendo a deterioração da confiança entre a empresa e seus trabalhadores. “Meu foco é fazer todos olharem para frente, trazê-los de volta ao trabalho e melhorar esse relacionamento”, disse Ortberg à CNBC, sinalizando sua intenção de reconstruir a confiança dentro da força de trabalho.

A greve destacou tensões de longa data, com o sindicato argumentando que anos de sacrifícios dos trabalhadores não foram recompensados adequadamente. A Boeing, enfrentando pressões financeiras e operacionais, garantiu um acordo de US$ 10 bilhões com bancos para apoiar suas finanças durante as interrupções em curso.

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