Tráfego aéreo na América Latina supera 37 milhões de passageiros em novembro

Os dados são da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) e evidenciam a contínua recuperação do setor aéreo na região durante o período pós-pandemia (Divulgação/Inframerica)

Exatos 37,2 milhões de passageiros voaram na América Latina e Caribe (ALC) em novembro de 2023, alta de 5,4% e o equivalente a 1,9 milhão de passageiros a mais na comparação com o mesmo período de 2022, e aumento de 4,2% em relação a novembro de 2019, antes da pandemia. Os dados são da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) e evidenciam a contínua recuperação do setor aéreo na região durante o período pós-pandemia.

“O marco de 37,2 milhões de pessoas não é apenas um número. Ele é motivo de comemoração, mas também de compromisso com a busca pela excelência em todas as nossas atividades, um esforço para assegurar que as partes interessadas, sejam públicas ou privadas, compreendam que um montante crescente de pessoas está utilizando este serviço de transporte essencial, seguro e eficiente”, afirma José Ricardo Botelho, diretor executivo e CEO da Alta.

O relatório revelou ainda que, em novembro, a Argentina conseguiu, de maneira inédita, superar seus níveis de tráfego internacional de 2019 em 1%. Além disso, também pela primeira vez, o Brasil registrou um tráfego superior a 100 milhões de passageiros pela primeira vez desde 2019, totalizando 103 milhões de janeiro a novembro. A quantidade total de passageiros no acumulado do ano chega a 410,5 milhões, alta de 13,9% em comparação ao mesmo período de 2022 e de 3,8% em relação a 2019.

Dados divulgados pela Alta (Divulgação)

No mês de novembro passado, observou-se ainda um ligeiro aumento de 1,2% no tráfego doméstico em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, o tráfego internacional registrou um crescimento significativo de 11%. Dentro desse segmento, o tráfego internacional extra-ALC manteve sua trajetória ascendente, apresentando um aumento de 8,6%, enquanto o tráfego internacional intra-regional experimentou um avanço de 18,7% em relação a 2022.