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O tráfego doméstico em março aumentou 34,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 98,9% do nível de março de 2019 (Divulgação/Inframerica)
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anunciou um forte crescimento na demanda de viagens aéreas em março de 2023. O tráfego total, por exemplo, aumentou 52,4% em comparação com março de 2022. Globalmente, o tráfego está agora em 88% dos níveis de março de 2019.
O tráfego doméstico em março aumentou 34,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 98,9% do nível de março de 2019. O tráfego internacional aumentou 68,9% em relação a março de 2022, com todos os mercados registrando um crescimento saudável, liderado mais uma vez pela região Ásia-Pacífico, atingindo 81,6% dos níveis de março de 2019, enquanto a ocupação média (81,3%) excedeu o pré-pandemia em 10,1 pontos percentuais.
“O primeiro trimestre do ano civil terminou com uma forte demanda por viagens aéreas. Os mercados domésticos estão próximos de seus níveis pré-pandêmicos há meses”
“O primeiro trimestre do ano civil terminou com uma forte demanda por viagens aéreas. Os mercados domésticos estão próximos de seus níveis pré-pandêmicos há meses. E para viagens internacionais, dois pontos principais foram superados. Primeiro, a demanda aumentou 3,5 pontos percentuais em relação ao crescimento do mês anterior, atingindo 81,6% dos níveis pré-Covid. Isso foi liderado por uma demanda quase triplicada por transportadoras da Ásia-Pacífico, à medida que a reabertura da China acontecia. E a eficiência está melhorando, já que os fatores de carga internacionais atingiram 81,3%”, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.
AMÉRICA LATINA E BRASIL – As companhias aéreas latino-americanas tiveram um aumento de tráfego de 36,5% em comparação com o mesmo mês de 2022. A capacidade aumentou 33,4% e a ocupação cresceu 1,9 p.p, para 82,8% Já com relação apenas ao tráfego doméstico do Brasil, a alta foi de 8% em março, em comparação com o ano anterior, agora um pouco abaixo dos níveis pré-pandemia. A capacidade, por sua vez, cresceu 8,7%, o que fez a taxa de ocupação chegar a 78,6% (-0,6p.p).
