Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Cruzeiros

Carnival retira 13 navios da frota e adia entregas até 2023

Mardi Gras terá a primeira montanha-russa em um navio cruzeiro, a Bolt (Foto: divulgação)

De acordo com o CEO da Carnival Corp, Arnold Donald, as medidas são necessárias para resistir à pausa nas operações (Divulgação)

A Carnival Corporation vem tomando medidas duras e necessárias para amenizar o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entre elas, a saída de 13 navios da frota dentro dos próximos 90 dias, o que representa cerca de 9% da sua capacidade global, bem como o adiamento da entrega de novas embarcações. A Carnival hoje opera nove armadoras de cruzeiro e mais de 100 embarcações.

Apenas cinco dos nove navios que seriam entregues no ano fiscal de 2020 e 2021 de fato chegarão. Além disso, a empresa ainda espera adiar as outras entregas previstas para os anos fiscais de 2022 e 2023.

De acordo com o CEO da Carnival Corp, Arnold Donald, as medidas são necessárias para resistir à pausa nas operações “por mais de 12 meses, até o final do próximo ano, mesmo em um cenário de receita zero”, destacou. “Retornaremos como uma empresa mais enxuta e eficiente para otimizar a geração de caixa, quitar dívidas e nos posicionar para seguir proporcionando grandes retornos aos nossos acionistas”, completou o CEO.

De acordo com Donald, a Carnival já reduziu os custos operacionais em mais de US$ 7 bilhões por ano e os investimentos em mais de US$ 5 bilhões nos próximos 18 meses. Agora é continuar trabalhando para retomar as operações, “atendendo aos melhores interesses da saúde pública, com o caminho a seguir informado por meio de consultas com médicos especialistas e cientistas de todo o mundo”, destacou o executivo.

Novas reservas para 2021

A demanda para 2021, por sua vez, segue firme. Apesar dos gastos de marketing e vendas substancialmente reduzidos, a empresa continua vendo a demanda para novas reservas para 2021 crescer. Nas três primeiras semanas de junho de 2020, por exemplo, quase 60% das reservas de 2021 eram novas. O resto era resultado da aplicação de futuros créditos de cruzeiro (FCCs) para os afetados pela pandemia, disse a Carnival.

Fonte: TravelPulse

Receba nossas newsletters