Coronavírus: suspeita de contaminação prende 7 mil pessoas no Costa Smeralda

A passageira se queixava de febre alta e problemas respiratórios

O que era pra ser uma viagem dos sonhos, acabou se tornando um pesadelo para cerca de sete mil passageiros e tripulantes a bordo do Costa Smeralda. Após uma suspeita de contaminação do coronavírus em uma passageira de 54 anos, de origem chinesa e proveniente de Macau, o navio foi bloqueado por uma medida de proteção. Desde que atracaram no porto de Civitavecchia, na Itália, a vítima e seu acompanhante estão isolados no hospital de bordo do navio, recebendo apenas médicos e especialistas, e ninguém pode desembarcar.

A passageira se queixava de febre alta e problemas respiratórios. Especialistas do hospital Lazzaro Spallanzani foram até o navio, onde colheram amostras para análise do caso. Agora, o restante dos passageiros aguardam os resultados dos exames, que devem ser divulgados na tarde desta quinta-feira (30). Enquanto isso, todos devem permanecer a bordo do navio, aguardando novas instruções. Entre os passageiros, mais de 750 são chineses.

Confira a nota divulgada pela Costa Cruzeiros:

“A Costa Cruzeiros confirma que o protocolo sanitário foi ativado para uma hóspede a bordo do navio Costa Smeralda. A hóspede, 54 anos, de nacionalidade chinesa, está isolada no hospital de bordo desde a noite passada, juntamente com seu companheiro de viagem, conforme os protocolos de saúde. Assim que o caso suspeito foi detectado, a equipe médica a bordo ativou imediatamente todos os procedimentos de saúde para isolar e gerenciar prontamente a condição clínica da passageira. A Autoridade de Saúde foi imediatamente notificada e agora está a bordo para realizar todas as medidas pertinentes. É nossa maior prioridade garantir a saúde e a segurança dos passageiros e da tripulação. A companhia está à inteira disposição da Autoridade de Saúde e sua recomendações serão rigorosamente aplicadas. A Costa Cruzeiros continua atenta às políticas nacionais relevantes e ao desenvolvimento de epidemias relevantes, de acordo com as indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)”.