A Divisão de Cruzeiros do Grupo MSC publicou nesta quarta (31) o Relatório de Sustentabilidade de 2024, reafirmando a meta de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. O documento detalha avanços operacionais e ambientais das marcas MSC Cruzeiros e Explora Journeys, incluindo a implantação de um Plano de Transição Energética com verificação independente.
O relatório destaca a redução de 50 mil toneladas de CO₂ por meio de ferramentas digitais de otimização da frota, como o OptiCruise e o Oceanly Performance, além da ampliação no uso de energia elétrica em portos. Em 2024, o número de conexões em terra saltou de 44 para 142, distribuídas em 13 portos. Todos os novos navios já contam com o sistema e a modernização da frota existente está em curso.
A sustentabilidade social também é mencionada. A taxa de retenção de tripulantes subiu para 89%, e um Comitê Consultivo de Diversidade e Inclusão foi criado. A empresa reúne colaboradores de mais de 140 nacionalidades e reporta investimentos contínuos em capacitação.
Pierfrancesco Vago, presidente executivo da divisão, reforçou a abordagem de longo prazo. “Nós navegamos para as futuras gerações, com navios projetados com flexibilidade de combustível, guiados pela inovação e conduzidos por pessoas que compartilham de nossa visão de longo prazo.”
Entre outras ações, a companhia treinou 469 tripulantes em prevenção de colisões com baleias, em parceria com a instituição ORCA. Também intensificou a preservação ambiental na ilha privativa Ocean Cay, nas Bahamas, onde segue o projeto de restauração de corais.
Em 2024, as frotas da MSC Cruzeiros e da Explora Journeys transportaram 4,6 milhões de passageiros por 341 itinerários em 90 países. Foram oferecidas mais de 4.500 excursões em terra, incluindo 284 “Protectours”, focadas em experiências de baixo impacto ambiental.
Para os próximos anos, a Divisão de Cruzeiros da MSC pretende avançar na adoção de combustíveis alternativos, defender investimentos em infraestrutura portuária e ampliar parcerias para acelerar a transição energética do setor marítimo. “Não existe uma solução única para a descarbonização”, disse Vago. “É um quebra-cabeças que resolvemos peça por peça.”
