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Transformação de Embratur em agência acontece ainda este ano, diz Gilson

Osvaldo Matos e Gilson Machado Neto, da Embratur

Osvaldo Matos e Gilson Machado Neto, da Embratur

BUENOS AIRES – Anfitrião do estande do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) nesta FIT 2019, uma das mais importantes feiras de turismo na América Latina, o presidente Gilson Machado Neto garantiu ao M&E que a tão esperada transformação da Embratur em agência de promoção acontecerá ainda este ano. Gilson ainda elencou outros dois pontos vitais que encerram este primeiro ano de gestão: isenção de vistos e combate à corrupção.

“A transformação da Embratur em agência de promoção independente acontecerá ainda este ano. Uma Medida Provisória será lançada com aporte financeiro para que isto aconteça, algo que condiz com o protagonismo que o Brasil tem perante ao mundo para divulgar seus recursos naturais. Não aceitamos estar no segundo lugar do ranking de destinos turísticos a nível de recursos naturais, atrás do México”, destacou Gilson Machado.

O presidente da Embratur citou três exemplos que revelam como o turismo no Brasil está avançando: isenção de vistos, o combate à corrupção e a transformação da Embratur em agência. “A isenção de vistos foi um trabalho meu, uma exigência que durava mais de 40 anos. Consegui abrir a cabeça do presidente e hoje a isenção já traz grandes resultados. Em reunião com a American Airlines, descobrimos que a fatia que corresponde ao número de norte-americanos dentro de suas aeronaves, entre Brasil e Estados Unidos, pulou de 20 para 40%, destacou.

Unificar legislação para receber cruzeiros o ano todo

A Embratur participaria da FIT 2019 com um estande de apenas 80 metros quadrados. “Por conta da austeridade e das economias em contratos, conseguimos trazer o protagonismo brasileiro em estande de 200 metros quadrados, um espaço que o destino merece”, disse Gilson. “A Argentina hoje é o nosso maior mercado e o turismo é o maior valor econômico negociado entre os países. Queremos incrementar este intercâmbio, tentar unificar a legislação de cruzeiros entre Brasil, Argentina e Uruguai para seguirmos a ordem da OIT e diminuir os custos de praticagem. Receber sete navios por ano é inadmissível, um prejuízo incalculável, tudo por questões burocráticas”, destacou.

A ideia do presidente da Embratur é ter cruzeiros marítimos na costa brasileira durante o ano todo. “A Royal saiu do Brasil por conta da lei trabalhista, algo que temos que mudar. Falta apenas a sanção do Senado”, disse Gilson. “A Carnival me procurou recentemente com o desejo de vir ao Brasil e operar navios por aqui durante os 365 dias. A ideia é termos seis navios na costa durante o ano todo”, finalizou o presidente.

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