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A União Europeia já definiu diretrizes para a retomada do setor de cruzeiros marítimos. Entre as medidas estão a separação a bordo de acordo com a faixa etária, redução da capacidade dos navios e testes de Covid-19 para todos os passageiros. Além destas medidas, as companhias deverão apresentar um plano de contigência em casos de surto a bordo e a garantia de tratamento médico quando necessário.
Diretrizes norteiam retomada do setor na Europa
Outro fator levado em consideração é a capacidade de repatriamento e quarentena a passageiro ou membro da tripulação que entre em contato próximo com uma pessoa infectada. A Clia avaliou as orientações da UE como um marcador importante na possível retomada de cruzeiros na Europa. A entidade afirmou ainda que está trabalhando ativamente no desenvolvimento de diretrizes, que “fornecerão outro nível de confiança para nossos clientes e equipe”.
O documento da Comissão Europeia pede que passageiros de grupos de alto risco (como aqueles com 65 anos ou mais) consultem um médico para avaliar sua aptidão para viajar antes do cruzeiro. Na tripulação a orientação é que tripulantes do grupo de risco trabalhem em posições onde há pouca interação.
Outra medida indicada é a realização de cruzeiros mais curtos, entre três e sete dias, na retomada das operações. Já a redução de capacidade visa garantir o distanciamento social no navio. As medidas de higiene devem incluir o uso de máscaras faciais pelos passageiros e pela tripulação, a eliminação do aperto de mão e a presença de estações de desinfecção das mãos em todo o navio. A orientação também exige que a ventilação forneça o máximo de ar externo possível.
As cabines dos navios de cruzeiro não devem ter nenhum item que não possa ser limpo e desinfetado entre as ocupações da cabine, como menus, revistas, embalagens de café ou chá e produtos de minibar. A UE sugere também que uma tampa descartável seja colocada nos controles remotos para facilitar a desinfecção adequada, a menos que possam ser limpos.
As orientações se estendem a excursões em terra, com a União Europeia sugerindo que os operadores turísticos implementem o distanciamento físico e sigam os protocolos de limpeza e desinfecção.
