A 30ª Bienal de São Paulo chegou ao fim neste último domingo (09/12) com um público total de 520 mil visitantes. Com curadoria do venezuelano Luis Pérez-Oramas, a exposição reuniu cerca de 3 mil obras de 111 artistas e, pela primeira vez na sua história, ocupou não apenas o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, mas também outros locais na cidade como o Museu da Cidade (Casa Modernista, Casa do Bandeirante e Capela do Morumbi), MASP, Museu de Arte Brasileira da FAAP (Mab-Faap) e Instituto Tomie Ohtake, além de intervenções artísticas situadas na Avenida Paulista e Estação da Luz.
Ao longo dos 93 dias em que esteve em cartaz, a 30ª Bienal promoveu 484 eventos numa programação gratuita que envolveu seminários, palestras, encontros com artistas, performances, ativações de obras entre outros. Para o presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Heitor Martins, “A 30ª Bienal de São Paulo com sua diversidade de artistas e obras, parcerias com outras instituições e seu amplo programa educativo, deu um passo fundamental para consolidar a posição de São Paulo como um verdadeiro polo de arte contemporânea a nível nacional e internacional. O forte interesse da mídia local e internacional, além do grande número de visitantes internacionais que recebemos, confirmam a importante contribuição da Bienal, não apenas no campo das artes e da educação, mas também na esfera da economia criativa”.
Do total de 520 mil visitantes, a 30ª Bienal registrou 308 mil visitas espontâneas, o que representa um aumento de 24% em relação a última edição do evento, em 2010.
Filipe Cerolim
