Disney prevê desaceleração no desempenho global dos parques temáticos

Apesar dessa desaceleração, o lucro operacional quase triplicou em sua unidade de entretenimento, com seus serviços se tornando lucrativos antes do previsto (Divulgação/Walt Disney Parks & Resorts)

Após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre, a Disney espera que seus parques temáticos tenham uma ligeira queda na demanda durante o resto do ano.

Os parques que fazem parte da categoria “experiências” tiveram um aumento de receita de 2% ano a ano e uma queda de 3% no lucro operacional, de US$ 2,2 bilhões durante o trimestre. Essa categoria, que abrange apenas os parques da Disney e a Disney Cruise Line, gera pouco mais da metade de todo o lucro da empresa.

Mesmo assim, a empresa espera que a inflação doméstica desencoraje os viajantes americanos de irem aos parques domésticos nos próximos trimestres.

Em julho, a Disney reduziu preços de ingressos, comida e hotéis para tentar incentivar mais pessoas a irem visitar.

“Embora estejamos monitorando ativamente o atendimento e os gastos dos hóspedes e gerenciando agressivamente nossa base de custos, esperamos que a receita operacional do segmento de experiências do 4º trimestre diminua em um dígito médio em relação ao ano anterior, refletindo essas dinâmicas subjacentes, bem como os impactos na Disneyland Paris de uma redução nas viagens normais do consumidor devido à Olimpíada e algum abrandamento cíclico na China”, aponta a nota de divulgação de resultados.

Apesar dessa desaceleração nos parques, outros segmentos da Disney têm se saído bem. De acordo com a Reuters, seu lucro operacional quase triplicou em sua unidade de entretenimento, com seus serviços se tornando lucrativos antes do previsto.

A empresa também superou as expectativas de lucro ajustado por ação, que atingiu US$ 1,39, em oposição aos US$ 1,19 previstos. A receita total subiu 4%, para US$ 23,2 bilhões, acima da previsão de US$ 23,1 bilhões.