A partir da próxima terça-feira (13) a arquitetura moderna de Brasília (DF) e os casarões seculares de Pirenópolis (GO) estarão juntos numa exposição na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque. Promovida pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) em parceria com as secretarias de Turismo das duas cidades, a iniciativa é uma estratégia de promoção do Turismo cultural brasileiro.
“Vamos aproveitar a visibilidade que a Assembleia Geral da ONU tem em todo o mundo para divulgamos dois ícones do patrimônio cultural brasileiro que são Brasília e Pirenópolis. Nosso objetivo é atrair cada vez mais aquele turista que vem em busca de nossa cultura e que deseja conhecer nossas tradições”, afirmou Flávio Dino, presidente da Embratur.
O conceito da exposição ‘Centro-oeste: modernidade e tradição’ traduz o contraponto que se pretende explorar entre esses dois destinos que compõem um roteiro integrado para quem visita a capital do país. Formando uma linha do tempo, Brasília será apresentada por meio de painéis fotográficos mostrando os ícones da sua arquitetura, destacando o título como Patrimônio Cultural da Humanidade, dado pela Unesco há 25 anos.
“A exposição na ONU é resultado de uma forte parceria com a Embratur para divulgarmos Brasília no exterior. Em Nova Iorque, vamos nos reunir com operadores de viagem para mostrar a eles as particularidades de Brasília como a arquitetura e o urbanismo, já que não há nada igual no mundo”, destacou o secretário de Turismo de Brasília, Luis Otávio Neves.
Já a cidade de Pirenópolis, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – em 1989, terá como ênfase elementos que retratam suas manifestações culturais, como as Cavalhadas, e a produção artesanal, por meio de mostra de peças e gigantografias do artesanato local.
O espaço da exposição será aberto ao público no horário das 9 às 17 horas entre 13 e 23 de novembro. Além do público em geral, cerca de 1.500 pessoas, de 193 países que estarão na Assembleia Geral até dezembro, circularão pela exposição.
Filipe Cerolim
