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Valorização do real amplia oportunidades para turismo no exterior, aponta Skyscanner

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Atual patamar da moeda americana faz com que turistas possam aproveitar tarifas mais competitivas em passagens, hotéis e passeios (Divulgação/Skyscanner)

Com o real ganhando fôlego frente ao dólar, quem sonha com uma viagem internacional tem bons motivos para tirar o passaporte da gaveta. A moeda americana foi negociada a R$ 5,31 nesta terça-feira (16), bem abaixo da média anual de R$ 5,69 registrada em 2025. O valor se aproxima do patamar mais baixo do ano, de R$ 5,39, alcançado em 13 de agosto, e transforma o câmbio em um aliado de quem quer explorar novos destinos.

Viajar aos Estados Unidos pode significar economia nesta época. Com reduções de até 50%, em relação ao ano passado, a Flórida e os aeroportos de Miami (MIA), Orlando (MCO) e Fort Lauderdale (FLL) concentram os preços mais acessíveis, de acordo com um levantamento do Skyscanner. Isso acontece por causa do grande volume de voos, da concorrência entre companhias aéreas e da presença de empresas de baixo custo, proporcionando uma melhor oferta para diferentes tipos de viajantes.

Preço de passagens e hospedagem e custo para se manter no destino continuam entre os principais fatores que influenciam a decisão de viagem, especialmente em um cenário econômico de flutuação cambial.

“Com a recente valorização do real, percebemos um espaço maior para planejamento e antecipação de compras, o que tende a gerar economias relevantes. Para quem tem um destino internacional no radar, este pode ser o momento mais oportuno para transformar o plano em realidade”, afirmou Lourdes Losada, especialista em voos e viagens do Skyscanner.

Impacto em toda a experiência de viagem

Com a valorização do real, hotéis, aluguéis por temporada, alimentação e passeios também ficam mais acessíveis. Isso amplia as possibilidades de consumo no destino, permitindo que os viajantes invistam em upgrades, estadias prolongadas ou experiências diferenciadas sem estourar o orçamento.

“Ao planejar uma viagem, muitos viajantes equilibram gastos entre passagens e hospedagem versus atividades e alimentação, precisando fazer escolhas difíceis sobre o que priorizar e o que cortar. Com o real valorizado, mais pessoas podem se permitir pequenos luxos, seja em acomodações, restaurantes mais sofisticados ou mais atividades locais”, reforçou Lourdes.

Ela ainda orientou, no entanto, que o momento favorável não dispensa estratégia: “A taxa de câmbio segue sujeita a oscilações. Antecipar a compra de passagens, reservar hotéis e planejar passeios enquanto o dólar permanece em patamar mais baixo é uma forma de proteger o orçamento e garantir uma viagem com mais tranquilidade”.

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