Três meses após a queda do presidente do Egito; Hosni Mubarak; o país ainda passa por dificuldades econômicas; principalmente com o turismo; um dos principais fomentadores. Em fevereiro deste ano; guias turísticos já reclamavam sobre o desaparecimento de turistas; até em lugares que costumavam ficar lotados. De acordo com reportagem publicada pelo jornal Le Monde; mesmo após o corte de preços pelas operadoras de turismo da região; os visitantes se tornaram raros.
“Nós construímos nossa economia sobre recursos flutuantes; como o turismo. Resultado: aqueles que trabalhavam nesse setor; a maior parte como temporários; não têm mais recursos. O mesmo vale para os 18 milhões de pessoas do setor informal”; declarou ao Le Monde o sindicalista Saoud Omar; engajado na defesa dos direitos dos trabalhadores egípcios.
