Um incêndio de grandes proporções destruiu o Grand Canyon Lodge, hotel histórico localizado na região norte do Grand Canyon, um dos principais pontos turísticos dos Estados Unidos. A tragédia ocorreu após uma sequência de raios e temperaturas extremas que atingiram o parque no início de julho.
O Grand Canyon, no estado do Arizona, é considerado um dos maiores cânions do mundo e recebe cerca de 4,5 milhões de turistas por ano, incluindo milhares de brasileiros. A região afetada, conhecida como North Rim, é mais remota, selvagem e procurada por quem busca uma experiência mais tranquila e autêntica no parque.
O que aconteceu
As chamas, que começaram com o chamado “Dragon Bravo Fire”, se espalharam rapidamente por mais de 500 acres (cerca de 200 hectares), impulsionadas por ventos fortes, ar seco e calor acima do normal. Mais de 50 estruturas foram destruídas, incluindo cabanas históricas e instalações de apoio a visitantes.
O Grand Canyon Lodge, construído em 1928, era o principal ponto de hospedagem no North Rim e um símbolo da arquitetura rústica americana. A administração do local confirmou que não houve feridos e que todos os hóspedes e funcionários foram evacuados com segurança.
Impacto para turistas
A tragédia obrigou o fechamento completo do North Rim até o final da temporada 2025, ou seja, não será possível visitar essa área do parque até o próximo ano. Já o lado sul, o South Rim, o mais visitado e com mais infraestrutura, segue funcionando normalmente.
O Grand Canyon é uma parada comum em roteiros que incluem Las Vegas, a Rota 66 e parques nacionais do oeste dos EUA. O fechamento parcial pode afetar o planejamento de brasileiros que têm viagem marcada para os próximos meses.
A destruição do lodge serve de alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas, que têm intensificado a frequência e a gravidade de incêndios florestais em várias partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos.
