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Destinos / Política

MTur anuncia investimento de R$ 940 mil em parques estaduais de MG

"O projeto de concessão de parques é uma grande prioridade dentro do MTur”, disse o ministro. (Foto : Roberto Castro/MTur)

“O projeto de concessão de parques é uma grande prioridade dentro do MTur”, disse o ministro. (Foto : Roberto Castro/MTur)

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou na última segunda-feira (10) um investimento de R$ 940 mil para placas de sinalização turística nos municípios que fazem parte da Rota Peter Lund: Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo. A informação foi confirmada em visita técnica ao Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa (MG).

Durante a agenda, a comitiva do MTur, formada pelo secretário-executivo, Daniel Nepomuceno, e o secretário Nacional de Atracão de Investimentos, Parcerias e Concessões, Lucas Fiuza, participou da assinatura do Termo Aditivo Cessão da Gruta da Lapinha, prorrogada por 30 anos.

A sinalização faz parte da parceria entre o Ministério do Turismo e o Instituto Estadual de Floresta (IEF) para realização de projetos de desenvolvimento turístico das unidades de conservação envolvidas no Programa de Concessão de Parques Estadual (Parc) do Governo de Minas Gerais.

Participaram do evento, ainda, os secretários estaduais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira; e de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira; além do diretor-geral do Instituto Estadual de Floresta (IEF), Antônio Malard; a coordenadora especial de Concessões e Parcerias da Secretaria de Estado de Infraestrutura do Estado de Minas Gerais, Vanice Cardoso; o prefeito de Lagoa Santa, Rogério Avelar; e o deputado federal Eros Biondini.

A prorrogação da cessão da Gruta da Lapinha, pela Prefeitura de Lagoa Santa ao estado, por meio do IEF, é um dos requisitos para o lançamento do edital da Rota Peter Lund dentro do Parc. O conjunto de unidades de conservação que está localizado nas regiões Central e Metropolitana de Belo Horizonte é gerenciado pelo IEF.

“O programa de concessões vai permitir que todos ganhem. O governo estadual, que vai ser desonerado porque vai conceder o parque; a iniciativa privada, que vai exercer uma função para gerar emprego e renda para a população; e os turistas, que terão muito mais conforto e estrutura”, afirmou o ministro Marcelo Álvaro Antônio.

O ministro destacou ainda que a retomada do Turismo, no pós-pandemia, deverá começar pelo turismo de natureza e viagens regionais. “Nós, do Ministério do Turismo, apostamos que o caminho da concessão é o modelo mais moderno para o desenvolvimento dos nossos parques. Isso é feito por um tripé formado por infraestrutura, qualificação e promoção. E a gente quer trabalhar para trazer esses três pilares para o segmento”, disse. “O projeto de concessão de parques é uma grande prioridade dentro do Ministério do Turismo”, completou.

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, salientou que a presença do ministro dá envergadura nacional ao Programa Parc. “Essa visita destaca o programa e mostra que Minas Gerais está no caminho certo das concessões da infraestrutura de parques estaduais. A iniciativa segue as diretrizes dadas pelo governador Romeu Zema, que destacou o Parc como um dos programas prioritários de seu governo. Além disso, a concessão dá a atratividade que nossas belezas naturais possuem e, a partir daí, possibilita que a gente some esforços em nível federal, estadual e municipal para que seja possível lançar brevemente o edital da Rota Lund”, afirmou.

O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, explicou a importância do documento de ampliação do contrato de cessão da Gruta da Lapinha, assinado nesta segunda-feira. “Faltam 12 anos para vencer a cessão e, como queremos soltar uma proposta de edital para concessão de 25 anos, precisávamos dessa prorrogação para dar garantia ao concessionário”, detalhou. “Negociamos isso há muito tempo e o ministro do Turismo ajudou muito nesse processo”, declarou.

Malard explicou que muitos parques nacionais e estaduais carecem de investimentos. “Algumas unidades não têm centro de visitantes, não têm sinalização interessante, não têm plano de manejo. A concessão tem esse viés: transfere a gestão da visitação para iniciativa privada, faz com que o turismo seja atraído, movimenta a economia e o IEF pode se concentrar na questão ambiental”, comentou.

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