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RJ: obras de mobilidade vão integrar cidade turisticamente

Pedro Guimarães, secretário especial de Turismo da cidade do Rio de Janeiro
Pedro Guimarães, secretário especial de Turismo da cidade do Rio de Janeiro

Os investimentos em mobilidade para a Copa do Mundo e Olimpíadas foi o tema mais abordado no Painel sobre infraestrutura do seminário “Rio: Destino do Mundo” realizado na manhã desta sexta-feira, dia 9, pelo Conselho Empresarial de Turismo Pró-Rio da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Os destaques foram a construção de Bus Rapid Transit (BRT,  o “Ligeirão”), e a ampliação da linha do metrô.

O novo secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, enfatizou que o carioca vai ter um novo modelo de mobilidade. De acordo com ele, as ruas do Rio deverão perder 2,9 mil ônibus convencionais nos próximos quatro anos, segundo cálculos da prefeitura e da Rio Ônibus, com a plena operação dos corredores Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil. O número representa um terço dos 8,7 mil coletivos em circulação. Veículos que serão aposentados gradualmente com a alteração ou eliminação de linhas e a migração dos passageiros para os “ligeirões”.

“Isso mudará radicalmente com os corredores expressos. Concluir os BRTs é o norte da secretaria. A mudança será gradual, mas em meio a muitas obras. Vamos precisar da compreensão do carioca, que terá que reavaliar seus hábitos, rever seus horários, evitar ao máximo o deslocamento de carro. Além disso, em parceria com o Governo do Estado vamos investir fortemente no trem e metrô”, disse.

O secretário especial de Turismo da cidade do Rio de Janeiro, Pedro Guimarães, fez questão de lembrar que as mudanças irão beneficiar o Turismo local. Segundo Osório, a ligação entre os aeroportos Galeão e Santos Dumont através dos BRTs e sobre veículos leves sobre trilhos (VLT) vai beneficiar não só a ligação entre ambos, mas também, com a Zona Portuária que vai receber o Projeto Porto Maravilha.

“Isso vai fazer com que possamos cada vez mais integrar a cidade turisticamente. Não estamos fazendo só uma obra de transporte. Estamos mudando a realidade do Rio de janeiro no que se refere à convivência das pessoas. A área do Porto Maravilha vai se tornar um dos locais mais visitados em breve”, finalizou.

O VLT do Centro traz ao Rio o conceito de transporte público integrado, conectando estações de metrô, trens, barcas, BRTs, redes de ônibus convencionais e aeroporto. O sistema terá 42 estações, seis linhas e 26 km em vias, de ida e volta. A distância média entre as estações é de 400 metros. Cada vagão comporta até 450 passageiros, e o tempo máximo de espera entre um trem e outro varia de 5 a 15 minutos, de acordo com a linha.

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