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Hotelaria

90 hotéis fecham as portas em oito cidades que sediaram Copa 2014

recepcao

Apenas as cidades de São Paulo, Recife, Fortaleza e Natal não registraram o fechamento de hotéis

Exatos 90 hotéis fecharam as portas em todo o Brasil após a Copa do Mundo 2014. Oito cidades-sede registraram o fechamento de unidades hoteleiras de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) nas 12 cidades que sediaram os jogos da Copa.

Apenas as cidades de São Paulo, Recife, Fortaleza e Natal não registraram o fechamento de hotéis. Em Natal, houve a abertura de seis estabelecimentos e, em Fortaleza, duas novas unidades foram inauguradas. No Rio, 13 hotéis findaram suas operações, sem contar outros três que estão fechados, indefinidamente, para reformas. Em Belo Horizonte, o número chegou a 23 e em Salvador, a 21. Porto Alegre também apresentou um número expressivo, com 16 unidades fechadas. Em Brasília, dois hotéis não chegaram sequer a iniciar suas operações.

Embora no primeiro semestre de 2018, o setor de turismo tenha dado mostras de recuperação, em comparação com o mesmo período de 2017, a indústria hoteleira no país vem enfrentando, desde o final da Copa do Mundo de 2014, baixas consideráveis no valor de sua diária média, numa tentativa de manter a ocupação em nível aceitável.

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional

Para Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, a alta carga tributária, somada à falta de políticas de incentivos e de divulgação dos destinos, a ausência de regulamentação dos aplicativos de reservas de hospedagem em residências, além dos níveis críticos na área de segurança e da crônica falta de infraestrutura do país são alguns fatores que determinam a dificuldade de expansão do setor turístico no país.

“Tudo isso combinado se torna um grande impeditivo para a indústria de turismo atuar com grande relevância na economia do país, gerando mais empregos e renda. Precisamos trabalhar ainda mais para que pontos como a regulamentação das plataformas de venda de hospedagem e o valor dos tributos pagos por elas sejam direcionados para um fundo que financie a divulgação estratégica dos múltiplos destinos do Brasil, entrem na atualização da Lei Geral do Turismo” defendeu Linhares.

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