
Dados divulgados pela ABIH-SP revelaram o desempenho do setor no segundo semestre de 2020. Dados consolidados, de julho a dezembro do ano passado, retratam, segundo a associação, “o cenário de dificuldades enfrentadas”. A taxa média de ocupação foi de 24,41%, o valor da diária média chegou a R$ 225,01 e o RevPAR foi de R$ 54,92 para a hotelaria do estado no período de julho a dezembro do ano passado.
“O pior desempenho da história do setor”, avaliou Ricardo Roman Jr., presidente da ABIH-SP.
A taxa média de ocupação registrada em dezembro (34,15%) teve ligeiro aumento (+6,35%) em relação ao mês anterior (novembro de 2020), embora o indicador tenha permanecido com defasagem (-43,38%) quando comparado a igual período de 2019. A diária média registrada (R$ 234,76) manteve-se praticamente estável, com ligeira queda (-1,77%) em relação a novembro, porém, inferior (-19,54%) ao período de 2019.

Oferta reduzida
Embora o ano de 2020 tenha encerrado com quase a totalidade dos hotéis do estado de São Paulo abertos (99.03%), em busca de receitas necessárias para compensar o fim das medidas governamentais anteriormente adotas para diminuir os efeitos do novo coronavírus sobre o setor, a oferta de UHs (Unidades Habitacionais) em operação precisou ser reduzida (-22,30%).
Neste cenário, a receita de R$ 80,17 por UHs disponíveis (RevPar) em dezembro de 2020 representou aumento de 4,47% em relação ao mês anterior, mas manteve forte retração (-48,44%) em relação ao mesmo período de 2019.