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Hotelaria

Accor comemora marco recorde de 200 hotéis no Brasil

Roland de Bonadona, CEO da Accor para Américas & Caribe

Roland de Bonadona, CEO da Accor para Américas & Caribe


A Accor acaba de atingir o número de 200 hotéis em solo brasileiro. Com presença em 84 cidades e oferta de 33 mil quartos, a rede comemora o marco e segue com seu forte plano de expansão. Até 2018, serão inauguradas mais 155 unidades no País, o que representa um aumento de 75% no número de quartos.
 
O Brasil é o terceiro maior mercado da Accor no mundo e o mais importante nas Américas. E ainda há um grande espaço para crescer, não apenas nos principais centros urbanos, mas também em cidades consideradas secundárias e terciárias. “Os grandes eventos trouxeram uma ótima onda de novos projetos de infraestrutura para o turismo e a hotelaria, com uma série de incentivos que foram criados. Esse fato, atrelado à motivação dos investidores, impulsionou o desenvolvimento nas principais cidades do País”, afirma Roland de Bonadona, CEO da Accor para Américas & Caribe.
 
Segundo estudos do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), as cidades com maior potencial de desenvolvimento ficam na região Sudeste (59% dos empreendimentos até 2016), Sul (16%), Nordeste (12%), Centro Oeste (7%) e Norte (6%). “Cidades secundárias e terciárias vivem um momento de crescimento econômico, o que comprova a necessidade de um produto hoteleiro de marca reconhecida e serviços padronizados, e nosso portfólio da Família ibis é particularmente adequado a esse perfil”, comenta Bonadona.
 
São justamente os segmentos econômico e supereconômico os que mais crescem no Brasil. “O modelo de franquia hoteleira foi a solução encontrada para esse desenvolvimento em maior escala, uma vez que nos permite encontrar os parceiros ideiais com raízes locais e potencial para o desenvolvimento de hotéis nessas regiões”, acrescenta o executivo. Como exemplo de algumas cidades secundárias, e até terciárias, que vão receber hotéis da Família ibis estão Bacabal (MA), Não me Toque (RS), Luís Eduardo Magalhães(BA), Manhuaçu (MG), Umuarama (PR), Parauapebas (PA).
 
Já o segmento upscale está mais restrito a mercados primários onde há espaço para desenvolver produtos desse porte. “Desafios e complexidade de financiamento, existência de poucos fundos especializados no segmento e alto custo de terrenos são alguns dos fatores pelos quais há poucos projetos da categoria luxo e superluxo sendo desenvolvidos no Brasil”, explica o executivo. Uma das estratégias usadas pela Accor para crescer segmento foi a aquisição do Grupo Posadas na América do Sul, em 2012. Com investimento de US$ 275 milhões, a rede francesa ficou com a operação de 15 hotéis das marcas Caesar Park e Caesar Business – 11 no Brasil, dois na Argentina e dois no Chile – e mais 14 projetos assinados.
 
Expansão – Presente no Brasil desde 1977, quando iniciou as operações com a abertura do Novotel São Paulo Morumbi, a rede Accor vem se consolidando no País com a implantação de novas marcas, como a chegada da bandeira de apart-hotéis Adagio e o recente lançamento do ibis Styles na categoria econômica. “Sempre acreditamos no Brasil. Um exemplo disso é que, ao trazer marcas pela primeira vez em nosso mercado, apostamos em hotéis próprios como forma de investir no País. Foi o caso de Sofitel, Novotel, ibis e ibis budget, por exemplo”, afirma Bonadona. Além da chegada de novas marcas, a Accor aposta em novos modelos de negócio para seguir com seu plano de expansão.
 
Outra tendência que tem contribuído bastante para a velocidade do desenvolvimento é a formação de grupos investidores que se transformaram em agentes financiadores de projetos hoteleiros, os chamados clusters. A Accor também preserva um longo relacionamento com parceiros históricos, franqueados, incorporadores e proprietários como Atrio, Setin e Odebrecht.
 

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