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Hotelaria / Parques e Atrações / Política

Entidades apelam ao governo federal: “não se trata de prejuízo, mas de falência”

Sérgio Souza, do Casa Grande Hotel

Sérgio Souza, presidente da Resorts Brasil, assina a carta

Entidades vinculadas aos segmentos de hotelaria, eventos e parques temáticos se uniram na elaboração de uma carta aberta ao governo federal solicitado auxilio do governo federal para conter o impacto econômico provocado pela pandemia de coronavírus.

A carta, assinada por Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, Sindepat, Adibra e Unedestinos fala em “estado de emergência” e aponta um impacto de R$ 31,1 bilhões na economia e a perda de 400 mil postos de trabalho diretos.

As entidades aponta para um índice entre 75% e 100% de cancelamentos de hospedagens e eventos, além de queda na visitação dos parques, fenômenos que podem provocar não só perdas financeiras ou prejuízos pontuais, mas a falências e desarticulação do setor de Turismo.

Confira a carta na íntegra:

Os setores de hotéis, parques e entretenimento estão em ESTADO DE EMERGÊNCIA. A pandemia do Coronavírus trouxe o risco real de fechamento de várias empresas. As associações hoteleiras e de parques do Brasil, Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, Sindepat, Adibra e Unedestinos, responsáveis por mais de um milhão de empregos diretos e indiretos não vão suportar o impacto financeiro caso não haja uma intervenção do governo federal para garantir a continuidade das empresas e a manutenção dos empregos de seus colaboradores.

A Medida Provisória anunciada nesta terça-feira (16) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não representa uma solução para o setor mais duramente afetado por esta crise.

Os índices de cancelamento de eventos, de hospedagens corporativas e de lazer estão na ordem de 75%-100%, além de acentuada queda na visitação dos parques, colocam em xeque a sobrevivência destes empreendimentos no país. A situação é caótica e em um espaço curtíssimo de tempo, o setor de turismo estará irremediavelmente comprometido, sob pena de suprimir da economia R$ 31,3 bilhões de reais e quatrocentos mil postos de trabalhos diretos.

Ressaltamos que não se trata de prejuízo pontual e imediato, mas sim da desarticulação e falência da cadeia turística nacional que poderá causar consequências permanentes para a economia do país.

Respeitosamente,

Sérgio Souza
Presidente
Resorts Brasil (Associação Brasileira de Resorts).

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