Hoteis.com sugere melhores destinos gastronômicos para turistas

Cada vez mais os grandes restaurantes se juntam a museus e parques como atrações turísticas das principais cidades do mundo. E para ajudar os amantes da gastronomia, a Hoteis.com identificou em seu mais recente Hotel Price Index (HPI)* – relatório periódico que traz os preços pagos por hospedagem em todo o mundo – as 10 cidades com maior número de restaurantes na categoria três estrelas do Guia Michelin.

Organizado desde 1900, o Guia se tornou uma referência no mundo da culinária com as suas três estrelas – uma estrela significa “um restaurante muito bom em sua categoria”; duas estrelas, “excelente cozinha, vale um desvio no caminho”; três estrelas, “cozinha excepcional, vale uma viagem especial”.

Além de destinos já esperados como Paris, Nova York e Londres, a lista é recheada de cidades asiáticas. Tóquio, capital japonesa, conta com 13 restaurantes no seleto grupo – para comparação, Paris, segundo lugar, conta com nove estabelecimentos. Kyoto, também na ilha de Honshu, divide a terceira posição com Nova York.

Em Tóquio, o principal destaque é o Ryugin. Inaugurado em 2003 pelo chef Seiji Yamamoto, o restaurante aposta na tradição da cozinha nipônica, sem abrir mão de influências da China e França. No cardápio, os viajantes encontram entradas e sobremesas com versões quentes e frias, sashimis de lagosta, além de peixes e carnes – como o Wagyu, carne tradicional japonesa reconhecida pela sua textura marmorizada, com finas camadas de gordura entrelaçadas ao músculo.

Ao contrário da capital e de Osaka, reconhecida pela predominância de restaurantes japoneses, em Kyoto, a culinária recebe uma roupagem mais ocidental. O estrelado Fujiya 1935 serve pratos como carne de cervo cozida com cebolas, pudim de castanha e macarrão com javali e pimenta preta assada dão o toque da cozinha.

Paris, que conta com nove restaurantes no guia, é representado pelo Ledoyen. Localizado na região da Champs-Élysées, perto do Reno, o restaurante – um dos mais antigos da capital francesa – oferece pratos como tainha vermelha com pimentas e nabo, e de sobremesa mil-folhas de grapefruit. A Europa Continental também conta com o Bruges, na Bélgica, e Florença, na Itália. Na primeira, De Karmeliet, sob o comando do chef Geert van Hecke, tem a tradição de modificar seus menus a cada dois meses; enquanto na segunda, representada pela Enoteca Pinchiorri, é a primeira três estrelas sob o comando de uma chefe, a francesa Annie Féolde.

Ainda na Europa, a capital do Reino Unido, Londres conta com o Alain Ducasse. Sob o nome de um dos maiores chefs da atualidade, o restaurante tem como prato de destaque o sauté gourmand de lagostas com quenelle de frango trufado. Já do outro lado do Atlântico, a lista se encerra com restaurantes voltados para a cozinha regional.

Encavalado no bairro do Brooklyn, em Nova York, o Brooklyn Fare pode até enganar os mais desavisados, mas o restaurante – que é anexo a uma quitanda, é o único três estrelas fora do distrito de Manhattan, feito de destaque considerando a distância dos pontos mais luxuosos da cidade. O clima de informalidade também aparece no cardápio, modificado todos os dias, mas com presença de peixes (tanto crus quando cozidos) e frutos do mar. Já em Chicago, outra cidade americana com representantes no Guia Michelin, o Alinea tem como opções carne de mangalitsa – uma raça de porcos descendentes de javalis, preparada com ervas, laranjas e lulas.

“A cultura gastronômica está ganhando cada vez mais destaque nos principais destinos turísticos ao redor do mundo. E esta pode ser uma boa opção a ser explorada pelos viajantes. Uma boa experiência à mesa pode mudar a percepção de uma viagem”, comenta Carolina Piber, gerente geral da marca Hoteis.com para a América Latina.