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Hotelaria projeta investimentos e aumento de faturamento em 2019
Uma pesquisa realizada pelo MTur com 682 empreendimentos do segmento de hospedagem aponta que 67,6% dos empresários ouvidos pretendem realizar investimentos nos próximos meses e 47,8% vislumbram aumento de faturamento. Este foram os maiores percentuais de otimismo verificados desde o início da pesquisa, em janeiro de 2018.
“O segmento de hospedagem é de extrema relevância para o turismo e, por isso, funciona como um termômetro para medir o desempenho do setor como um todo. Se os hoteleiros estão otimistas é um bom sinal para a economia do turismo”, comenta o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
São Paulo lidera as expectativas no aumento de faturamento (59,8%), seguido por Minas Gerais (59,3%) e Pernambuco (56,3%). Na projeção de realização de investimentos nos próprios negócios, Pernambuco (25%), Rio Grande do Norte (23,1%) e Minas Gerais (22%) são os resultados mais otimistas.
Entre as regiões, Norte (21,2%) e Centro-Oeste (19,9%) lideram com os maiores percentuais de hoteleiros dispostos a investir em seus estabelecimentos até julho. As demais regiões apresentam índices menores: Sudeste (17,6%), Nordeste (17,3%) e Sul (11,9%).
A região Sudeste, que abriga o maior parque hoteleiro do país, tem as maiores perspectivas de aumento de faturamento. Mais da metade dos empresários da região (54,9%) entrevistados pelo MTur esperam faturar mais até julho. Seguido pro Centro-Oeste (46%) e Nordeste (43,4%).
RESULTADO GERAL – No Brasil, a elevação do grau de otimismo entre os hoteleiros ocorreu em relação a seis dos sete itens pesquisados pela equipe técnica do Ministério do Turismo. Depois do faturamento e da pretensão de investimentos, o maior percentual ocorreu na demanda por serviços ofertados (44,8%), seguido pelo crescimento da demanda pelo destino onde o empreendimento está localizado (43,4%).
A curva ascendente na percepção do empresariado é verificada também na expectativa do aumento de número de turistas no destino, 38,2%, e na rentabilidade do setor de turismo como um todo, com 36% de avaliação positiva. Somente no item número de empregados houve retração em relação ao trimestre anterior, de 22,1% para 21,5%.
