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Hotelaria

Keytel planeja se tornar a primeira aliança de hotéis independentes no Brasil

xavier cortes keytel Keytel planeja se tornar a primeira aliança de hotéis independentes no Brasil

Xavier Cortés, CEO da Keytel (Divulgação)

A Keytel é a primeira aliança de hotéis independentes do mundo. E quer ser também a primeira aliança de hotéis independentes do Brasil. Com mais de 3 mil hotéis associados em 80 países, a empresa é baseada na viabilidade e sucesso do hotel independente. O modelo próprio de aceleração hoteleira com foco dar competitividade sem abrir mão da sua identidade quer chegar ao mercado brasileiro nos próximos três anos. É o que nos conta o CEO da Keytel, Xavier Cortés, nesta entrevista exclusiva.

MERCADO & EVENTOS – Como uma aliança de hotéis independentes presentes em 80 países, quais são seus planos para o mercado brasileiro?

Xavier Cortés – A Keytel espera se tornar a primeira aliança de hotéis independentes no Brasil nos próximos 3 anos. Vemos uma grande oportunidade de crescer neste mercado. Temos uma proposta de serviço que se enquadra muito bem na hotelaria do país. Apoiamos o nosso marketing com a central de reservas Restel, nossa empresa irmã, que está neste mesmo mercado há anos e tem nos permitido ter uma base muito sólida para apoiar o nosso marketing. Isso garante a melhor visibilidade e posicionamento para nossos associados em toda a sua distribuição em mais de 130 países.

M&E – Como empresa que reúne uma oferta diversificada de serviços de aceleração hoteleira, podemos dizer que a pandemia acabou? Estamos totalmente recuperados?

Xavier Cortés – Embora no ano passado os números de negócios alcançados em alguns países já superassem os de 2019, podemos dizer que este ano será o ano de plena recuperação. Na Keytel, esperamos que este seja o nosso melhor ano de sempre. Especificamente, no Brasil, nosso faturamento tem crescido significativamente, tanto no turismo emissor quanto no receptivo. Embora este último esperemos que nos próximos anos haja um ritmo muito superior devido à distância que o nosso portfólio hoteleiro ainda tem.

M&E – Quais são as tendências hoteleiras para 2023, dada a diversidade de estilos de acomodação que vocês atendem?

Xavier Cortés – Inexoravelmente, a tecnologia desempenhará um papel muito maior no negócio hoteleiro. É verdade que já existe há muitos anos, mas tem estado muito focada em toda a atividade que tem a ver com marketing e distribuição. Nos próximos anos veremos como o funcionamento do estabelecimento e a oferta experiencial do hotel mudarão diretamente influenciados pela IA e IoT.

Por outro lado, tudo o que tem a ver com critérios de sustentabilidade econômica, ambiental e de governação (ESG), que vai exigir fortes adaptações por parte da hotelaria e do turismo em geral, e temos visto cada vez mais os nossos hotéis associados terem uma maior orientação para a sustentabilidade.

Ambos os aspectos significarão um desafio para os hotéis que desejam se adaptar a essas novas demandas, mas também uma grande oportunidade para fortalecer sua proposta. É nisto que a Keytel quer se posicionar para ser o parceiro confiável com o qual os hoteleiros independentes enfrentam os novos desafios da digitalização e sustentabilidade.

Além disso, todas essas demandas devem ser realizadas em um contexto de inflação que continuará pressionando as taxas de juros, portanto, fazer investimentos e conseguir manter as margens obrigará os hoteleiros a operar seus negócios com muita eficiência. E se falamos de eficiência, na Keytel queremos ter um papel de destaque entre os nossos hotéis associados. A nossa contribuição de valor é construída através do reforço de diferentes linhas de negócio. Os mais notáveis e conhecidos são o marketing multissegmentar e também a venda direta, mas de forma alguma são os únicos.

M&E – Uma visão geral da situação da empresa globalmente e as perspectivas de crescimento para 2023

Xavier Cortés – Nossa proposta de serviço foi muito fortalecida e nossas centrais de reservas ganharam mercado. As perspectivas para este ano são crescer as vendas em cerca de 15% e fortalecer nosso portfólio globalmente em 550 hotéis, dos quais cerca de 150 estarão em destinos latino-americanos. No Brasil, esperamos ultrapassar 70 hotéis associados até o final do ano.

M&E – Como o hotel independente pode se manter competitivo no mercado?

Xavier Cortés – A competitividade é um resultado que se obtém da combinação de vários aspectos e áreas do negócio. Além disso, é um processo contínuo e não pode ser entendido como um objetivo. Posto isto, marketing, digitalização, gestão de receitas, marca e sustentabilidade são os eixos principais do negócio hoteleiro e abordar cada um deles como deve ser um processo de melhoria constante. Em suma, tornar o hotel mais eficiente, otimizar custos e transmitir melhor a sua própria história ao cliente.

Buscar o apoio de um parceiro como a Keytel é a melhor forma de não ficar para trás em um momento de mudanças rápidas e exigentes, pois oferecemos ao hotel uma proposta de serviço abrangente, escalável e sob medida. Além disso, o hotel independente tem uma grande vantagem que é sua agilidade na hora de aplicar mudanças nos estabelecimentos. Isso é essencial na hora de implementar novos serviços e facilita a criação de experiências únicas.

A propósito, a Keytel participará pela primeira vez da WTM-LA, que acontece de 3 a 5 de abril, no Expo Center Norte.

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