Marriott encerra operações em Cuba

The Marriott in Cranberry, Pa., is shown on Wednesday July 11, 2007. Hotel operator Marriott International Inc. said Thursday July 12, 2007 that its second quarter earnings rose 11 percent on strong demand for rooms and gains in fees paid by franchisees. (AP Photo/Gene J. Puskar)

A Marriott anunciou na última segunda-feira (31/8) o fim de suas operações em Cuba, após o governo dos Estados Unidos se recusar a renovar a licença da empresa para operar na ilha caribenha. “Podemos confirmar que a Marriott não operará mais o Four Points by Sheraton em Havana”, disse à Efe Kerstin Sachl, diretora de Comunicação para a América Latina e Caribe.

Única rede hoteleira dos EUA em Cuba, a Marriott iniciou suas atividades no país em 2016, em meio a reaproximação promovida pelo governo do então presidente Barack Obama. Em 2018, já no governo Donald Trump, a rede teve sua licença renovada. Mas, em junho deste ano, a Marriott anunciou a decisão do governo de não renovar a autorização para operar na ilha, em meio a embargos impostos pela administração Trump contra Cuba.

Essa decisão também significou a suspensão de qualquer plano que a Marriott pudesse ter para abrir novos hotéis na ilha. A cadeia hoteleira norte-americana pretendia também adquirir o Hotel Inglaterra, com 83 quartos e localizado no centro do Paseo del Prado, a poucos passos do Capitólio e do Grande Teatro Alicia Alonso, mas a operação não foi finalizada.