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Política

Brasil e Argentina se unem para atrair turistas internacionais

Ministro do Turismo do Brasil, Marcelo Álvaro Antônio; Ministro do Turismo da Argentina; Presidente da Embratur, Gilson Machado Neto e equipes realizam reunião em Buenos Aires

Ministro do Turismo do Brasil, Marcelo Álvaro Antônio; Ministro do Turismo da Argentina; Presidente da Embratur, Gilson Machado Neto e equipes realizam reunião em Buenos Aires

O ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, o ministro do Turismo do Brasil, Marcelo Álvaro Antônio, e equipes, se encontraram na última sexta-feira (04), em Buenos Aires, para discutir melhorias no turismo de ambos os países, visando uma colaboração no processo de atração de turistas estrangeiros em ambos os territórios.

O ministro do Turismo da Argentina propôs assinar uma Carta de Intenções com uma agenda de trabalho para melhorar o mercado de cruzeiros entre o país e o Brasil. O objetivo é que seja apresentada e assinada na próxima reunião do Mercosul, com previsão para ocorrer em novembro deste ano. Segundo ele, o número de cruzeiros na Argentina tem crescido de maneira exponencial, devido à facilitação da legislação. Com isso, sugeriu que fosse criada uma lei de comum acordo entre Argentina, Brasil e Uruguai, podendo seguir para o Chile, para que haja uma rota única e, com isso, aumentar a chegada de turistas nos três países.

Durante o encontro, outro tema debatido foi a participação do Brasil no Fórum Global de Economia do Turismo 2019, que será realizado em Macau, na China. O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, sugeriu a presença conjunta entre os dois países sul-americanos, com o intuito de aumentar o interesse do chinês pela região. A Argentina concede visto de 10 anos para o turista da China, além disso, dão autorização de entrada no país, de forma eletrônica, para os chineses que já possuem o visto americano ou do bloco Schengen.

O presidente Gilson Machado Neto apresentou outra demanda antiga de turistas argentinos que visitam o Brasil. Ele destacou a importância de integração entre as polícias e os demais órgãos de controle que atuam na fronteira, uma vez que turistas chegam a esperar por até 8 horas para atravessar de um país a outro.

Outro tema apresentado foi a necessidade de facilitar a integração entre as polícias e os demais órgãos que atuam na fronteira entre Brasil e Argentina. “Devemos facilitar o tráfego fronteiriço para que os turistas não percam tanto tempo no processo migratório. Sugiro, também, que façamos uma Carta de Intenções com a possibilidade de derrubar as barreiras que existem sobre este tema. Existem normas internacionais que o Brasil aderiu, mas a Argentina não, tanto em transporte de cargas quanto de passageiros”, destacou o representante da Embratur.

Sobre a malha aérea, o tema da conversa foi sobre a abertura dos céus entre as duas nações. Na visão dos representantes brasileiros, não há a necessidade de ampliação da frequência de voos, mas, sim, a consolidação e o fortalecimento da que já existe, que chega a ser 180 voos diretos.

“Somos os dois países mais fortes da América do Sul, recebemos juntos cerca de 14 milhões de turistas. Acreditamos nos países integrados, pois podemos multiplicar o número de visitantes por 2 ou 3. Um grande exemplo que temos é Foz do Iguaçu e Puerto Iguaçu, com 500 mil turistas em comum. Se a fronteira fosse eliminada, estes números aumentariam muito mais. Existe um estudo qualitativo dos principais destinos emissivos para a Argentina. As Cataratas são mais fortes do que a Patagônia”, enfatizou Gustavo Santos.

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