A queda de duas posições (passando da sétima para a nona) no ranking da Icca não afetará em nada a estratégia da Embratur na política de captação de eventos. Pelo contrário; o fato de o Brasil se manter entre os dez principais destinos para realização de feiras e congressos é um estímulo para continuar investindo neste segmento. Quem garante é Mário Moysés; presidente da Embratur; que falou há pouco com a reportagem do MERCADO & EVENTOS.
Segundo ele; a estratégia está montada em três pilares: manter parceria com os CVB’s; diversificar a oferta de cidades (descentralizando; dessa forma; eventos em São Paulo e Rio de Janeiro) e continuar estimulando investimentos em infraestrutura:
“Conseguir captar um evento é questão de detalhe. É preciso muita negociação e muita coisa é levada em questão; como atrativos da cidade; oferta hoteleira e infraestrutura para realização da convenção. Há época em que a hotelaria de São Paulo está 100% lotada; por isso a necessidade de investir em novos mercados”; explicou Moysés; destacando que oito cidades brasileiras ficaram entre as 50 principais. São elas: São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília; Florianópolis; Porto Alegre; Foz do Iguaçu; Belo Horizonte e Salvador.
Neste ranking; o Brasil foi superado por China e Japão. Mário Moysés garante que a ascensão da China já era esperada devido ao crescimento exponencial da economia daquele país. Em relação ao Japão ele comentou se tratar de um grande concorrente e que sempre alternou posições com o Brasil.
“O importante é continuar na lista dos Top 10. E a partir daí trabalhar para aumentar a posição”; complementou. É o quarto ano consecutivo que o Brasil fica entre os dez principais destinos. Foram 275 eventos realizados no ano passado; contra os 293 do ano anterior.
